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quarta-feira, 30 de maio de 2012 0 comentários
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Opinião pessoal e preconceito são coisas diferentes. Denuncie os crimes de ódio na internet!



Nos últimos tempos temos acompanhado na internet, sobretudo nas redes sociais uma fantástica liberdade de expressão e facilidade de comunicação. Este certamente é um fenômeno que não havíamos contemplado antes.
Muito embora essa ‘facilitação’ da comunicação tenha facilitado muito para os ativistas políticos e sociais, essa mesma brecha vem sendo utilizada para a disseminação de preconceitos de todos os tipos.
Ao mesmo tempo que os ativistas vêm utilizando as redes para semear ideias novas, grupos de ódio utilizam da mesmas ferramentas, argumentando ‘liberdade de expressão’.  Precisamos ter clareza sobre o que é livre expressão e manifestação do pensamento e o que é disseminação de ódio.
Segundo a Constituição Brasileira, somos todos iguais, independente da cor, origem, sexo, identidade de gênero, idade ou religião. Mas sabemos que esses aspectos não são respeitados na sua totalidade.
Apesar da constituição nos  proporcionar essa igualdade, os nossos direitos não vem sedo respeitados, por isso mesmo existem as diversas frentes de luta: mulheres, negr@s, indígenas, LGBTTTs, etc...
No entanto, esse ‘fenômeno’, trouxe a tona intolerâncias explicitas nos diversos meios de comunicação, profundamente debatidos nas redes sociais. Temos como exemplo as declarações do Deputado Jair Bolsonaro em um programa de tv. Após negar as declarações, o deputado foi levado (por esse motivo e tantos outros) diversas vezes pela Comissão de Ética, por homofobia, sexismo e racismo.
Outro que se aproveitou para disseminar seu ódio, foi o grupo que alimentava o Blog Silvio Koerich. O autor inicial propagou a ideia, mas por ser investigado pelo massacre do Realengo, desistiu do blog, mas um grupo de ‘mascus’ (como eles se auto proclamam) foi descoberto e preso por sexismo.
Mais recente, foi a punição da estudante de direito, que durante as eleições de 2010 foi processada pela OAB por ofensa a nordestinos no twitter. Nos últimos dias ela foi julgada e condenada por crime de ódio, além de sofrer sérias retaliações profissionais.
Se você perceber nas redes sociais, nos blogs que acompanha, em sites diverso, não divulgue: DENUNCIE!
Policia federal: http://www.dpf.gov.br/simba/fale-conosco/denuncias

Serra repete discurso pró-ALCA da campanha de Alckmin

segunda-feira, 28 de maio de 2012 0 comentários

Serra repete discurso pró-ALCA da campanha de Alckmin


 
o caracterizar Mercosul como uma "farsa" e defender a "flexibilização" do bloco, o ex-governador José Serra repete discurso usado na campanha de Geraldo Alckmin em 2006. Menor peso para o Mercosul e retomada das negociações para uma Área de Livre Comércio nas Américas fazem parte da agenda política do PSDB. Senador tucano chegou a prever que "ALCA sairia com ou sem o Brasil". E o governador mineiro Aécio Neves enviou carta ao presidente Lula, em 2003, propondo que Belo Horizonte fosse a sede da ALCA.
O pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), vem tentando consertar as críticas que fez ao Mercosul durante palestra na Federação de Indústrias de Minas Gerais. Serra disse que o bloco sulamericano era uma “farsa” e “uma barreira para que o Brasil possa fazer acordos comerciais”.

Diante da repercussão negativa das declarações, especialmente nos países parceiros do Brasil no Mercosul, o ex-governador de São Paulo recuou dizendo que defende apenas a “flexibilização do bloco”. “O Mercosul deve ser flexibilizado de modo a evitar que seja um obstáculo para políticas mais agressivas de acordos internacionais”, disse Serra em entrevista à Folha de S.Paulo. A mudança de discurso, na verdade, foi uma troca de seis por meia dúzia. A integração sulamericana nunca faz parte da agenda de Serra e de seu partido o PSDB.

Além de desastradas diplomaticamente, as declarações de Serra não são sequer originais. Elas foram repetidas por lideranças tucanas no início da campanha de Geraldo Alckmin, em 2006. Logo após ser anunciado como candidato do PSDB à presidência da República, Alckmin começou a discutir com um grupo de especialistas reunidos por ele, que recebeu o apelido de República dos Bandeirantes.

Esse grupo definiu a agenda do que seria um governo tucano no Brasil: reforma trabalhista radical, com corte de encargos e direitos; privatização de todos os bancos estaduais, fusão dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (ou seja, o fim deste último), adoção da política do déficit nominal zero, menor peso ao Mercosul e retomada das negociações da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

Ao chamar o Mercosul de “farsa” e defender a “flexibilização” do bloco, Serra está apenas repetindo o que disseram em 2006, Roberto Giannetti da Fonseca (empresário, ex-secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior), Arthur Virgílio (então líder do PSDB no Senado) e o governador de Minas Gerais Aécio Neves, etre outros.

Em matéria publicada no dia 10 de janeiro de 2006, a Folha de S.Paulo definiu assim o pensamento de Giannetti da Fonseca sobre uma futura política externa tucana: “pouco simpático ao Mercosul no formato atual, cobra evolução mais rápida dos acordos comerciais com a ALCA e as negociações com a União Européia”. Em novembro de 2005, o senador Arthur Virgílio aproveitou a visita de George W. Bush para defender a retomada das negociações da ALCA.

Para Virgílio, a aliança comercial com os EUA era de interesse do Brasil e deveria “ser buscada e perseguida e não suportada ou adiada”. A ALCA surgirá com ou sem o Brasil, profetizou na época o senador tucano. “Sem o Brasil, ela fará a alegria do México”, acrescentou, defendendo que a prioridade da política externa brasileira deveria ser um pacto político com os EUA em troca de vantagens comerciais claras, incluindo aí a queda de barreiras alfandegárias.

Nenhuma das previsões do senador se concretizou. A ALCA não surgiu sem o Brasil e o México não fez a festa com ela. Quando a maioria dos governos da América Latina decidiu apostar na integração regional em detrimento da proposta da ALCA, o discurso tucano perdeu força, sendo agora recuperado por Serra.

A simpatia do PSDB em relação à ALCA manifestou-se também através de outras iniciativas. Em 2003, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, encaminhou correspondência ao presidente Lula apresentando a candidatura de Belo Horizonte para abrigar a sede permanente da secretaria geral da futura Área de Livre Comércio das Américas.

Na carta, Aécio defendeu, entre outras coisas, que o Brasil deveria incluir, na sua pauta de negociação sobre a criação da área de livre comércio hemisférica a proposta de trazer para cá a sede da organização. “A questão da cidade-sede da área de livre comércio torna-se particularmente estratégica. São evidentes os ganhos oriundos de abrigar a ALCA não apenas para Minas Gerais, mas para todo o Brasil”, profetizou o governador mineiro.
quinta-feira, 24 de maio de 2012 0 comentários

Ação de milícias e traficantes preocupa Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro

Gil Alessi
Do UOL, em São Paulo
Traficantes e milicianos preocupam a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro, que desde já prepara esquema que contará com as polícias Civil, Militar, Federal e o Exército. O temor é que a ação dos grupos criminosos tenham influência no voto do eleitor. Quatro vereadores eleitos pelos cariocas nas duas últimas eleições acabaram presos por ligação com milícias.

Imagens da corrida eleitoral pela Prefeitura do Rio de Janeiro

Foto 2 de 12 - 7.mar.2012 - Rodrigo Maia (esq.) e Clarissa Garotinho firmam candidatura a prefeitura do Rio de Janeiro pelo PR Pedro Kirilos / Agencia O Globo
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio espera um mapeamento, que é feito pelos setores de inteligência da polícia, sobre locais onde há a presença de milícias e facções para criar zonas de exclusão --onde haverá, no dia da eleição, policiamento reforçado contra a presença de "olheiros" de candidatos.
“Vamos examinar os locais onde possa haver influência negativa de certos grupos ligados ao tráfico e a milícias, e criar zonas de exclusão para garantir mais tranquilidade aos eleitores”, disse Luiz Zveiter, desembargador do TRE-RJ, em entrevista ao UOL. “Dessa forma pretendemos evitar a prática do curral eleitoral."
A Justiça Eleitoral carioca avalia ainda vetar celulares nas cabines de votação. “Já soubemos de casos em que ele [eleitor] era obrigado a tirar foto do seu voto para provar que apoiou um determinado candidato. Queremos acabar com essa forma de coação”, disse.
Os locais onde as zonas de exclusão vão funcionar não foram definidos, mas Zveiter adianta que alguns bairros tradicionalmente ligados a grupos milicianos, como Gardênia Azul, Campo Grande ou Rio das Pedras estarão entre eles, dependendo da avaliação dos serviços de inteligência da policia.
Neste ano, além de possíveis candidatos milicianos, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) é pré-candidato à prefeitura da cidade. Ele foi relator da CPI das Milícias em 2008, e recebeu inúmeras ameaças de morte por sua atuação contra grupos paramilitares.
“O Disque Denúncia Eleitoral, inaugurado pelo TRE-RJ dia 14 para receber informações sobre propaganda eleitoral antecipada e irregular, também é um canal para que a população denuncie candidatos ligados a milícias”, disse Zveiter.
“Vamos investigar tudo o que nos enviarem, mas é importante que sejam apresentadas provas, senão estamos de mãos atadas”, afirmou.
Para Ignácio Cano, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência, as medidas apenas atenuam o problema, pois o curral eleitoral não acontece apenas no dia da eleição.
“Em muitas comunidades certos candidatos são proibidos de fazer campanha. Há um candidato ligado à milícia, que acaba sendo o único que pode se manifestar no local. Isso também configura curral eleitoral”, afirmou.
“Nas eleições passadas, alguns candidatos só conseguiram entrar em determinadas comunidades com escolta policial. Isso não é a maneira adequada de se fazer campanha”,
disse.
Segundo o professor, as milícias aprenderam com os próprios erros.

Garotinho e Cesar Maia se unem em busca de sobrevivência política

  • Durante evento do DEM, reeditando o pacto que fracassou após um mês em 2007

“Antigamente os cabeças das organizações concorriam nas eleições. Hoje em dia muitos foram presos ou assassinados, e isso serviu de lição. Provavelmente teremos candidatos laranjas apoiados por milicianos, mas com uma ficha criminal limpa, para evitar problemas quando o partido entregar ao TRE sua lista”, disse.
“Por isso acredito que estes grupos paramilitares novamente elegerão candidatos”, afirmou.

Milicianos no poder

De acordo com uma lista divulgada pelo ex-deputado federal Fernando Gabeira, atualmente cerca de 160 comunidades cariocas são controladas por grupos milicianos, que além de impor seus candidatos, cobram taxas de TV a cabo (apelidada de "gatonet"), gás e transporte coletivo.

Políticos cariocas presos por envolvimento com milícias

Foto 2 de 7 - 1.jan.2009 - Cerimônia de posse dos 51 vereadores na Câmara Municipal do Rio, centro da cidade. Na foto, Cristiano Girão, eleito vereador pelo PMN. Ele foi preso em 2009 e condenado a 14 anos de prisão, pelo envolvimento com a milícia do bairro Gardênia Azul Marcos de Paula/AE
O número supera a quantidade de favelas dominadas pela maior facção ligada ao tráfico de drogas no Estado, o Comando Vermelho, que atua em aproximadamente 80 comunidades.
Desde 2007, quatro vereadores da capital fluminense já foram presos por crimes relacionados a atividades de milícia.
Quase todos faziam parte da Liga da Justiça, formada principalmente por policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários.
São eles o policial civil Jerônimo Guimarães (PMDB), vulgo Jerominho; o sargento da PM Cristiano Girão (PMN); Luiz André Ferreira da Silva (PR), o Deco; e Josinaldo Francisco da Cruz (DEM), o Nadinho de Rio das Pedras, assassinado em 2009.
Eles foram indiciados após o relatório final da CPI das Milícias apontar sua participação em esquemas de curral eleitoral, homicídio, extorsão e formação de quadrilha.
Já o deputado Jorge Babu, do PTN, foi condenado em 2010 a sete anos de prisão por formação de quadrilha. Ele foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como integrante de uma milícia na zona oeste da capital fluminense.
Em 2011, a juíza Patrícia Acioli, que investigava atividades de milicianos foi morta em Niterói, na porta de sua casa. Onze policiais militares foram acusados de envolvimento no assassinato.
quarta-feira, 23 de maio de 2012 0 comentários
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.110266849083043.15963.100002991865107&type=3

Ação direta contra a farsa da Rio+20. Nós somos Anonymous Nós somos Legião Não esquecemos Não perdoamos Espere por Nós Junte-se a Nós

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http://www.youtube.com/watch?v=vsq3ClcEfEY&feature=youtu.be
quinta-feira, 17 de maio de 2012 0 comentários

Cúpula dos povos

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Venha reinventar o mundo! Um chamado para a Cúpula dos Povos


O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 chama as organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares de todo o Brasil e do mundo para participar do processo que culminará na realização, em junho de 2012, do evento autônomo e plural, provisoriamente denominado Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD).
Há vinte anos, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92) e o ciclo social de conferências das Nações Unidas que a ela se seguiu discutiram os problemas globais que afetam a humanidade e pactuaram uma série de propostas para enfrentá-los (as Convenções sobre Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Desertificação, a Agenda 21, Carta da Terra, Declaração sobre Florestas, Declaração de Durban, entre outras). Mas aquilo que deveria ter sido o início da reversão das situações de miséria, injustiça social e degradação ambiental frustrou boa parte das esperanças depositadas nesse processo.
Sete bilhões de seres humanos vivem hoje as seqüelas da maior crise capitalista desde a de 1929. Vivem o aumento gigantesco da desigualdade social e da pobreza extrema, com a fome afligindo diretamente um bilhão de pessoas. Presenciam guerras e situações de violência endêmica e o crescimento do racismo e da xenofobia.
O sistema de produção e consumo capitalista, representado pelas grandes corporações, mercados financeiros e os governos que asseguram a sua manutenção, produz e aprofunda o aquecimento global e as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a escassez de água potável, o aumento da desertificação dos solos e da acidificação dos mares, em suma, a mercantilização de todas as dimensões da vida.
Enquanto estamos vivenciando uma crise civilizatória inédita, governos, instituições internacionais, corporações e amplos setores das sociedades nacionais, presos ao imediato e cegos ao futuro, agarram-se a um modelo de economia, governança e valores ultrapassado e paralisante. A economia capitalista, guiada pelo mercado financeiro global, continua apoiada na busca sem limites do lucro, na superexploração do trabalho – em especial o trabalho das mulheres e dos setores mais vulneráveis –, na queima dos combustíveis fósseis, na predação dos ecossistemas, no desenvolvimento igualado ao crescimento, na produção pela produção – baseada na descartabilidade e no desperdício e sem consideração pela qualidade da existência vivida.
Diante de tal conjuntura, o momento político propiciado pela Rio+20 constitui uma oportunidade única para “reinventar o mundo”, apontando saídas para o perigoso caminho que estamos trilhando. Mas, julgando pela ação dos atores hegemônicos do sistema internacional e pela mediocridade dos acordos internacionais negociados nos últimos anos, suas falsas soluções e a negligência de princípios já acordados na Rio92, entendemos que se não devemos deixar de buscar influenciar sua atuação, tampouco devemos ter ilusões que isso possa relançar um ciclo virtuoso de negociações e compromissos significantes para enfrentar os graves problemas com que se defronta a humanidade e a vida no planeta.
Entendemos que a agenda necessária para uma governança global democrática pressupõe um fim da condição atual de captura corporativa dos espaços multilaterais. Uma mudança somente virá da ação dos mais variados atores sociais: diferentes redes e organizações não-governamentais e movimentos sociais de distintas áreas de atuação, incluindo ambientalistas, trabalhadores/as rurais e urbanos, mulheres, juventude, movimentos populares, povos originários, etnias discriminadas, empreendedores da economia solidária, etc. Necessitamos construir um novo paradigma de organização social, econômica e política que – partindo das experiências de lutas reais destes setores e da constatação de que já existem condições materiais e tecnológicas para que novas formas de produção, consumo e organização política sejam estabelecidas – potencializem sua atuação.
A Rio+20 será um importante ponto na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental. Ela se soma ao processo que estamos construindo desde a Rio-92 e, em especial, a partir de Seattle, FSM, Cochabamba e que inclui as lutas por justiça climática para a COP 17 e frente ao G20. Este momento contribuirá para acumularmos forças na resistência e disputa por novos paradigmas baseados na defesa da vida e dos bens comuns. Assim, convidamos todos e todas para um primeiro seminário preparatório desta Cúpula dos Povos, no dia 2 de julho de 2011, na cidade do Rio de Janeiro para – juntos e juntas – construirmos um processo que culminará em nosso encontro em junho de 2012 e se desdobrará em novas dinâmicas.
Repassando Convites:
Rio+20: a natureza é uma mercadoria?

--
PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS - RJ
www.pmsrj.blogspot.com

Video na integra do marcelo Freixo no Roda Viva

segunda-feira, 14 de maio de 2012 0 comentários
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2eL6zAz_LaQ
sexta-feira, 11 de maio de 2012 0 comentários

Notícia

Roda Viva entrevista deputado Marcelo Freixo

Parlamentar participará do programa ao vivo nesta segunda-feira (14/5), a partir das 22h
Política
11/05/12 13:10 - Atualizado em 11/05/12 13:10
marcelo freixoO deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) participa do Roda Viva desta semana. O programa da TV Cultura vai ao ar ao vivo na segunda-feira (14/5), a partir das 22h.
No centro do Roda Viva, Freixo deve falar sobre o combate às milícias fluminenses. Em 2008, ele presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Ele relata receber constantes ameaças de grupos criminosos. Na última semana, entrou com pedido de abertura de CPI para investigar os contratos da empreiteira Delta com o governo estadual. Dirigentes da empresa são suspeitos de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, o Roda Viva conta, para esta edição, com os seguintes entrevistadores convidados: Marcelo Beraba (diretor da sucursal do Rio de Janeiro do jornal O Estado de S.Paulo), Luciano Suassuna (diretor de jornalismo do portal IG), Plínio Fraga (jornalista), Fernando Canzian (repórter especial do jornal Folha de S.Paulo) e Cristian Klein (repórter sênior de política do jornal Valor Econômico)

CELEBRIDADES DA MÚSICA BRASILEIRA APOIAM CANDIDATO DO PSOL.

quinta-feira, 10 de maio de 2012 1 comentários

PEC do trabalho escravo: votação é adiada por duas semanas

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PEC do trabalho escravo: votação é adiada por duas semanas
Qui, 10 de Maio de 2012 11:13
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 A falta de acordo impediu a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438, chamada de PEC do trabalho escravo, na noite de ontem (09/05), na Câmara dos Deputados. A PEC está há quase oito anos parada, tendo sido votada e aprovada em primeiro turno, em agosto de 2004.
O ponto que impediu a votação foi a divergência sobre o conceito do que é o trabalho escravo. Na verdade, a pressão é da bancada ruralista que teme a perda de terras, já que a PEC prevê como punição a desapropriação, sem direito de indenização, das terras urbanas ou rurais em que houver trabalhadores em condição análoga de escravidão. Os ruralistas querem que um projeto de lei defina o que é e pode ser considerado como trabalho escravo.
“O trabalho escravo é uma vergonha nacional, e há ainda enorme resistência. Querem modificar o conceito de trabalho escravo ou assemelhado ao trabalho escravo, trabalho degradante. Isso é uma manobra de quem quer que continue no Brasil essa prática vergonhosa, para justificar lucros fáceis num país que teve 300 anos de escravidão”, disse o deputado Ivan Valente.
“Não votar a PEC é ofensa à população, um desrespeito a nós mesmos, um jogo baixo e sujo”, afirmou o líder do PSOL, deputado Chico Alencar. “Há aqueles que são favoráveis ao trabalho exploratório, e são esses que não querem a votação.”
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, disse que a PEC do trabalho escravo será votada no dia 22 de maio.

Ato público
Na terça-feira, dia 8, ato público, que contou com presença de vários artistas, defendeu a votação da PEC 348. Na ocasião foi entregue ao presidente Marco Maia documento com mais de 60 mil assinaturas defendendo a aprovação da PEC do trabalho escravo.


Fonte: Liderança do Psol.
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Marcelo Freixo.
Assista ao pronunciamento de Freixo aqui ou leia abaixo:

“Estou entrando com mais um pedido de CPI para analisar todos os contratos da Delta. Vamos ver quem assina e quem não assina. (…) E é muito importante que esta Casa faça isso porque o Sr. Cavendish, em uma das gravações, diz: “Se eu botar 30 milhões nas mãos de um político, sou convidado para coisa à beça.” Não foi “à beça” que ele falou, não. Isso quem diz é o Sr. Cavendish. Quero saber o seguinte: ele botou 30 milhões na mão de alguém, ou um pouco mais, para ser convidado para jantar em Paris ou não? Quem diz que corrompe político é o Cavendish, o mesmo tão amigo do Governador. Então, precisamos saber se é um caso só de amizade ou se é um caso evidente de corrupção”, disse Marcelo Freixo. Leia mais abaixo:
“Sr. Presidente, Srs. Deputados, hoje (2/5), me parece que o microfone não está sendo muito disputado: tem pouca gente para falar. Não sei por quê. Muitas coisas deveriam ser explicadas, mas pouca gente presente para falar no dia de hoje.
Sr. Presidente, tem sapato que é luxuoso, caro, mas que dá um calo, que vou contar uma coisa: o calo é doído em alguns sapatos e não há esparadrapo ou band aid que resolva, porque ele vai ficar doendo.
Sr. Presidente, tenho muitos questionamentos sobre a crise política que o Rio de Janeiro se encontra neste momento. Antes de tudo, eu estive lendo atentamente o site da Delta Construções - não sei se os poucos Deputados presentes sabem – que fez um comunicado com 11 pontos, mas o que me interessa é o ponto 2 em que diz: “ Infelizmente a Delta Construções foi envolvida nesses lamentáveis episódios por atos de um diretor da empresa, afastado no dia 08 de março de 2012, até então responsável pela diretoria Centro-Oeste. Tais atos, que se tornaram públicos através da imprensa, eram inteiramente desconhecidos da administração dessa empresa por seus acionistas”.
Francamente, não sei o que os diretores da Delta pensam, mas certamente nos têm como idiotas. Quer dizer que o único problema envolvendo a Delta são os escândalos pessoais envolvendo um acionista, se esquecendo de dizer que esse acionista é o dono da Delta. Esse pequeno acionista é só o dono da empresa, e como se o problema do dono da empresa fossem os guardanapos na cabeça, não fossem os contratos sem licitação, não fosse o superfaturamento de obras, como se não fosse o grande problema, não a sua bebedeira, ou a sua breguice parisiense, mas, não, como se não fossem os aditivos milionários dos contratos, há tanto tempo no Rio de Janeiro.
O problema não está na postura pessoal do empresário, aliás, a postura pessoal mais condenável é do homem público, é do Governador e dos seus Secretários, não do empresário. O empresário se quiser botar guardanapo na cabeça, que o coloque onde quiser. O problema é quem o acompanha e quem paga a conta; este é o grande problema que devemos debater. Então, é lamentável a postura da Delta que se equivoca neste momento.
Depois quero aconselhar a todos que leiam o artigo de hoje do jornal O Globo, do jornalista Elio Gaspari, com o título: “Cabral quis ser chique, foi brega”. O artigo do Elio Gaspari é implacável. Ele chega a ser cruel com o Governador e há um momento em que ele diz: “É vulgar puxar celulares no Louis XV e chega a ser brega filmar a cena, mas, afinal, é uma noite de festa”. E nessa noite de festa tem momentos que são constrangedores, do Governador chegar para o empresário e falar: “Beija a sua mulher, abre a boca”. É uma desqualificação humana, não é uma desqualificação moral, é uma desqualificação humana. É constrangedor, é lamentável.
Eu não estou aqui para discutir o comportamento do Governador, dos seus estratégicos Secretários, porque não é à toa que quem aparece posando do lado do seu Canvendish é o Júlio Lopes e o Régis Fichtner; e quem aparece nas bebedeiras é o Secretário de Saúde Sérgio Cortes. Não é à toa que são esses os setores mais estratégicos para as noites parisienses, de um lado os contratos com as empreiteiras, do outro lado os contratos da saúde. Isso diz muito na arquitetura pemedebista de poder no Rio de Janeiro; diz muito ao modelo de poder do PMDB do Rio de Janeiro. Essas estruturas corruptas que têm nas empreiteiras e na saúde as suas grandes fontes. Por isso eram eles que estavam presentes lá, fora os outros bobos da corte.
Mas, Presidente, quero dizer que quando falamos da Delta, falamos de uma empresa cujo patrimônio líquido nos últimos dez anos, cresceu oitocentos e quatro por cento. Oitocentos e quatro por cento de crescimento no patrimônio líquido nos últimos dez anos! Estou falando de uma empresa que, de 2007 a 2011, teve mil quatrocentos e dezessete por cento de crescimento nos investimentos no governo federal. É curioso porque sempre se disse: “Olha, como é bom termos o governo estadual bem articulado ao municipal, bem articulado ao federal”. Também acho muito bom, mas não para isso, senhores! Mas não para fazer esse quintal de pouca vergonha e fazer com que a Delta pudesse operar dessa maneira em todos os governos! Talvez o problema não seja a Delta; talvez o problema sejam os governos.
Então, é uma empresa que cresceu assustadoramente e que tem cem por cento – cem por cento! – de seus negócios com o poder público. A Delta tem todos os contratos com o poder público, hoje operando no Brasil inteiro. Mas opera da maneira como aprendeu a operar no Rio de Janeiro, com o PMDB do Rio de Janeiro.
Sr. Presidente, é curioso ver também para quem a Delta fez doações de campanha. A Delta doou dois bilhões e trezentos - metade para o PMDB, metade para o PT. A doação da Delta de 2010, da campanha. Vejam para quem a Delta doou, para quem foi a doação de campanha da Delta, de 2010: metade do valor, que não é pequeno, foi para a conta do PT; a outra metade foi para a conta do PMDB. Está lá declarado. O que isso significa, em termos de Rio de Janeiro?
E é com esse mesmo empresário, que tem isenções, que ganha contratos sem licitação, que é doador de campanha, que o Governador viaja. Afinal de contas, essa viagem foi ou não foi oficial? No momento inicial, disse que sim; agora, diz que não. Se a viagem não foi oficial, quem pagou? Quem pagou essa viagem? Se foi o empreiteiro que pagou essa viagem, o Governador cometeu crime e tem que sofrer impeachment. Se não foi o empreiteiro que pagou essa viagem, com que dinheiro o Governador pagou? Só falta dizer que foi com o dinheiro da primeira-dama, que é muito bem remunerada, porque advoga para as empresas concessionárias do Estado, depois que ele assumiu o governo do Estado.
Então, é uma pouca vergonha; é uma pouca vergonha sem limites! Perderam completamente qualquer limite! E a certeza da impunidade levou a essa pasmaceira, a essas cenas patéticas, que têm que ter uma resposta desta Casa.
Quero dizer, Sr. Presidente, que eu, mais uma vez, assim como diversos outros parlamentares, estou entrando com mais um pedido de CPI. Vou pedir para que assinem, porque, se eles não têm o que esconder, então, não têm que ter medo de que investiguem. Já tem pedido de outras CPIs na Casa. Está aqui o Deputado Paulo Ramos, que sei que já tem desde o ano passado um pedido de CPI, mas estou apresentando outro, para analisar todos os contratos da Delta. Vamos ver quem assina e quem não assina. Porque essa é uma questão republicana. Temos que assinar todos os pedidos de CPI para que possamos investigar esse absurdo.
E os requerimentos de informação. Os requerimentos de informação, que esta Casa sequer publica. Deputado Paulo Ramos, no ano passado, sete Deputados – nós dois entre os quais – assinamos um requerimento de informação pedindo todos os contratos da Delta com o governo do Estado, em junho de 2011. Até hoje esta Casa não publicou – não publicou - o nosso requerimento de informação, o que será cobrado hoje.
Estou apresentando outro requerimento de informação pedindo cópia dos contratos da Cedae com a Delta, porque também é um mistério, e tem dinheiro que não acaba mais. Tem dinheiro que não acaba mais! Quero saber quais são esses contratos. Esta Casa tem que dar resposta a isso. Esta Casa não pode, neste momento, servir de esconderijo para cretinice de Governador. Esta Casa, neste momento, tem que atender ao interesse da população, e não atender à manobra de Governador, que sabe que a sua ‘breguice’ vai custar caro.
Quero, Sr. Presidente, dizer que, institucionalmente, nós estamos agindo. Politicamente também. Mas institucionalmente. Temos aqui, então, pedido de CPI, requerimento de informação, uma série de pedidos que são fundamentais. E é muito importante que esta Casa faça isso porque o Sr. Cavendish, em uma das gravações, diz – é o Sr. Cavendish quem diz: “Se eu botar 30 milhões nas mãos de um político, sou convidado para coisa à beça.” Não foi “à beça” que ele falou, não. Isso quem diz é o Sr. Cavendish.
Quero saber o seguinte: ele botou 30 milhões na mão de alguém, ou um pouco mais, para ser convidado para jantar em Paris ou não? Quem diz que corrompe político é o Cavendish, o mesmo tão amigo do Governador. Então, precisamos saber se é um caso só de amizade ou se é um caso evidente de corrupção. Não tem outro nome, Sr. Presidente, é corrupção.
Termino com um pequeno trecho do texto de Elio Gaspari. Ele diz o seguinte, Deputado Paulo Ramos, Deputada Lucinha, demais Deputados presentes em plenário:
(Lendo)
“O álbum fecha com a fotografia de quatro senhoras gargalhantes, no meio da rua, mostrando as solas de seus stilettos (duas vermelhas). Exibem como troféus os calçados de Christian Louboutin. Nos pés de Victoria Beckam (38 anos) ou de Lady Gaga (26 anos), eles têm a sua graça, mas tornaram-se adereços que, por manjados, tangenciam a vulgaridade. Não é à toa que Louboutin desenhou os modelos das dançarinas (topless) do cabaret Crazy Horse.”
Sr. Presidente, em se tratando do cabaré Rio de Janeiro, vai ter muito Governo tendo que fazer topless para se manter.
Obrigado”
*Marcelo Freixo – pronunciamento no plenário da Alerj em 2/5/12.
Assista ainda ao pronunciamento feito por Marcelo Freixo, no dia 25/4, sob o título “Delta, Cedae,

Delegação do Rio Grande do Sul com Marcelo Freixo no encontro de lutadores no RIo de Janeiro!

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quarta-feira, 9 de maio de 2012 0 comentários
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“Escola não é lugar para ter arma”

terça-feira, 8 de maio de 2012 0 comentários
“Escola não é lugar para ter arma”
 
“O policial de folga será contratado para trabalhar dentro de uma escola pública, podendo revistar os alunos - trabalhar armado numa escola pública. Com muita tranquilidade, quero dizer que isso é um absurdo, é a evidente tragédia anunciada. Já tem policial fazendo bico nas escolas públicas e o Secretário hoje disse: 'Não, mas vamos fazer o treinamento'. Eles já começaram a trabalhar; o treinamento vem daqui a pouco.
Escola não é lugar para ter arma. Não é possível imaginar que a escola pública seja um lugar para bico de policial armado. (…) Quero chamar atenção do policial porque, na hora em que acontecer uma tragédia, a responsabilidade não será do Secretário; a responsabilidade não será do comando da PM; a responsabilidade será daquele policial que estava ali e que vai ouvir: 'Está vendo: é desequilibrado, é débil mental', como o governador gosta de falar”, disse Marcelo Freixo, nesta quinta-feira (3/5), ao criticar a proposta do governo para acabar com o bico do policial e sugerir uma audiência pública em caráter de urgência para tratar o tema na Comissão de Educação da Alerj. Leia, abaixo, o pronunciamento completo:
“Sr. Presidente, Srs. Deputados, senhoras e senhores, quero ser breve mas não quero deixar de me pronunciar sobre um assunto que me preocupou bastante – que, desta vez, não é a Delta – e por isso pedi para o Sr. Deputado Robson Leite permanecer no plenário, pois é um assunto que teremos que tratar na Comissão de Educação desta Casa.
Hoje (3/5), nos jornais – e isso não foi debatido durante o dia, mas já falei rapidamente com o Presidente da Comissão de Educação, Deputado André Lazaroni - há uma informação que me preocupa bastante. Nós sabemos, e esse debate eu acompanhei pela Segurança Pública, que o Governo tem uma estratégia de enfrentamento do bico dos policiais. Ou seja, o policial que, no seu horário de folga, para completar o seu salário miserável, trabalha na rede privada, particular, faz o serviço de segurança privada, que é ilegal, mas que todo mundo sabe que acontece e que, se não fizer, não paga suas contas no final do mês. É fato.
O Governo resolveu criar o bico oficial. Isso já está debatido longamente. Até aí, é um bom debate. E que esses policiais estariam sendo contratados, em diversas circunstâncias. Para não fazerem esse bico irregular em algum lugar, oficialmente, ele faria esse bico. Ruim é que ele não tem o descanso; ruim é que o Governo não paga um salário digno para que ele não precise fazer o bico. Mas, enfim, diante desse quadro, o policial precisa ter uma complementação salarial. Aliás, diga-se de passagem, muitas vezes, no chamado “bico” ele ganha mais do que o salário. O bico, na verdade, é a Polícia, porque ele ganha mais por fora do que ganha como funcionário público. É uma inversão completa dos valores.
Mas o que me preocupou hoje é que um desses bicos, Deputado Robson Leite, será feito nas escolas públicas. O que isso quer dizer? O policial de folga será contratado para trabalhar dentro de uma escola pública, podendo revistar os alunos - trabalhar armado numa escola pública.
Com muita tranquilidade, quero dizer que isso é um absurdo, é a evidente tragédia anunciada. Evidente tragédia anunciada! Já tem policial fazendo bico nas escolas públicas e o Secretário hoje disse: “Não, mas vamos fazer o treinamento”. Eles já começaram a trabalhar; o treinamento vem daqui a pouco.
Escola não é lugar para ter arma. Escola não é lugar para ter arma. Não é possível imaginar que a escola pública seja um lugar para bico de policial armado. Não estou dizendo que o policial não tem que se aproximar da escola. Eu travei esse debate nas redes sociais hoje.
Deputado Robson Leite, quero dizer que acho ótimo que possamos aproximar a Polícia Militar e a Polícia Civil das escolas. Acho ótimo que façamos eventos com a Polícia Militar e com a Polícia Civil dentro das escolas. Acho ótimo que o pai policial frequente a escola e dialogue com a escola. Isso é uma coisa. A outra é o serviço de policiamento ostensivo armado ser feito dentro da escola para resolver um problema salarial do policial. Isso é uma atrocidade!
Quero chamar atenção do policial porque, na hora em que acontecer uma tragédia, a responsabilidade não será do Secretário; a responsabilidade não será do comando da PM; a responsabilidade será daquele policial que estava ali e que vai ouvir: “Está vendo: é desequilibrado, é débil mental, é desequilibrado”, como o Governador gosta de falar. Vai recair sobre ele.
Mas o argumento que usaram é que há escolas em áreas conflagradas de grupos armados. Aí você vai colocar um policial dentro da escola, podendo transferir o conflito armado para dentro da escola? Essa é a solução brilhante que o Governo encontrou?
Se existe uma área onde o crime está organizando, que a Polícia enfrente o crime que está organizando aquela área. Mas não: o crime fica ali, mas dentro da escola tem um policial. E na hora em que houver algum episódio dentro dessa escola, vai ter um tiroteio na escola? Porque o policial terá que agir. Ele é obrigado a agir, onde ele estiver. Ele vai agir com a arma de fogo dentro da escola?
Qual é o ganho? Isso não foi debatido com os professores, não foi debatido com os alunos, não foi debatido com os funcionários. Isso é pensado pela Segurança Pública, achando que resolverá o problema de violência na escola. O problema de violência na escola é de outra natureza; é um debate pedagógico, não é um debate militar.
Qual é o segundo passo? Arames, porta eletrônica, revista. As diferenças entre escolas e presídios vão ficar cada vez menores.
Isso é um absurdo! Isso é um absurdo pedagógico! Como se não bastasse todos os absurdos que as escolas públicas já vivem: não temos plano de cargos e salários; têm um salário aviltante; têm o resultado do rendimento escolar um dos piores do Brasil; professores insatisfeitos: evasão escolar, não bastasse isso, ainda criamos outro problema. Eu quero chamar a atenção e acho que a Comissão de Educação desta Casa tem que fazer uma Audiência Pública, urgente, antes que uma tragédia ocorra. Quer botar a Guarda Municipal na escola, que é uma guarda que não tem arma? Vamos fazer esse debate. Isso pode ser; pode ser. Mas tem que ser um debate com os profissionais da Educação.
Essa Guarda Municipal pode acionar um Polícia Militar numa situação emergencial? Isso é uma possibilidade. Isso é completamente diferente de um policial armado permanentemente dentro de uma escola pública, podendo revistar os alunos. Não é esse modelo de segurança que as escolas estão precisando hoje. Ontem, eu tive uma reunião longa com vários educadores e todos são contra essa posição. No entanto, não foram consultados. Mais uma vez, não foram consultados.
Nós fizemos uma Audiência Pública sobre violência na escola, em nenhum momento, nessa audiência, a sugestão dos professores, dos educadores, dos alunos, foi a da presença da Polícia Militar dentro da escola. Isso não apareceu em qualquer momento. Porque não é a saída; isso não resolve. Então, mais uma vez, o Governo erra por não ouvir as escolas; por não ouvir os educadores; por não ouvir os alunos. É um Governo que tem uma natureza autoritária. Então, fica aqui o apelo para que o Governo possa repensar essa medida. Porque tomou essa medida pensando na questão salarial do policial, mas não tomou as medidas corretas pela consequência pedagógica que isso pode ter. Um policial militar armado dentro de uma escola não soluciona o problema da violência real que existe nas escolas, que é um debate que precisa ser enfrentado e que pode causar outro problema de ordem muito mais séria. Arma não pode estar na escola; nem na mão do Estado nem na mão de qualquer outro agente. Então, é grave; isso é antipedagógico; isso não é correto. Está aqui um alerta no início desse debate, mas que lamentavelmente já foi colocado em prática.
Senhores, a Comissão de Educação desta Casa tem a – obrigação - de pautar uma Audiência Pública sobre o tema, chamando as Secretarias e de Educação, para chegarmos a um acordo dizendo: “Ótimo!” Não sou contra o pagamento dos policiais que melhore... Aliás, acho até que deveria ser através de um salário melhor; um salário mais digno, para que pudesse ter a folga, para que a sua folga pudesse ser com a sua família, o que não acontece hoje. Mas independente disso, colocá-lo armado numa escola é uma tragédia anunciada e, depois, o responsável por isso não será nem o Secretário de Educação nem o Secretário de Segurança, será o policial militar mais uma vez.
Obrigado, Presidente”.
*Marcelo Freixo – pronunciamento no plenário da Alerj nesta quinta-feira (3/5/12).
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Encontro de Lutadores reúne mais de 500 militantes no RJ

24/04/2012
Marcelo Freixo, Deputado Estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro, fez painel de abertura do Encontro

Mais de 500 militantes de movimentos sindicais, sociais e políticos participaram, nos dias 20, 21 e 22 de Abril, do Encontro Nacional de Lutadores contra as repressões do Estado no Rio de Janeiro, organizado pela INTERSINDICAL, MAS,TLS,MTL,MES,UNIDOS PRA LUTAR,. Muitos militantes do Partido Socialismo e Liberdade também estiveram presentes nessa atividade.

Foram três dias com palestras e debates que tiveram início com o deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) no tema “Grandes obras e criminalização da pobreza” e continuaram com “Não à criminalização. Pelo direito de organização dos trabalhadores da Segurança pública”, que foram debatidos com policiais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e com o cabo dos bombeiros do RJ, Benevenuto Daciolo, que liderou a greve em janeiro deste ano, onde o governador Sérgio Cabral mandou prender e expulsou alguns dos bombeiros em greve por melhores salários e condições de trabalho.
Bombeiro: Benevenuto Daciolo.
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Fonte: www.intersindical.inf.br
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As Terceirizações na Saúde Pública


Autor: Maria do Socorro – Coordenação nacional da Intersindical e diretora do Sintrasef



Os serviços de saúde pública têm sido terceirizados com a alegação de terem mais qualidade e um baixo custo. Sabemos que não é essa realidade, pois são caríssimos e de baixíssima qualidade. Recentemente uma ambulância do Hospital do Andaraí foi vista carregando Material de construção, então fazemos algumas perguntas: porque uma ambulância do Hospital do Andaraí estaria transportando material de construção? Quem ordenou esse tipo de transporte? Que tipos de problemas acarretariam a saúde de quem é transportado, após o transporte do material de construção? O que sabemos, é que esse serviço é terceirizado e irresponsável, pois a empresa que terceiriza diz não ter conhecimento do transporte do material e o mais alarmante, é que essa empresa presta o mesmo serviço, a outras Unidades Hospitalares Federais.

Diante dessa realidade, o que se apresenta de forma clara é que terceirizar serviços públicos é desqualificar de forma grave o serviço prestado a população. A terceirização é descompromissada, não há preocupação com a saúde de quem é transportado, e o papel do serviço público de saúde é tratar da saúde da população de forma integral. As ambulâncias devem estar sob a responsabilidade direta das Unidades Hospitalares e isto inclui: veículos próprios, manutenção da mecânica e dos equipamentos médicos que estão no veículo, controle no deslocamento dos pacientes, higienização do veículo, além dos trabalhadores que fazem o transporte dos pacientes deverem ser servidores das unidades.  Essa é a única alternativa para ter um transporte de pacientes no SUS de boa qualidade.

O Sistema Único de Saúde tem que ser totalmente público, a terceirização de serviços de saúde se traduz no encarecimento  dos serviços, no caso específico da  terceirização dos serviços de ambulância custou  2,7 milhões de reais no ano de 2011, que é um custo mais alto  para as Unidades Hospitalares  Federais, do que se os serviços fossem realizados  com ambulâncias  e trabalhadores da próprias  Unidades de Saúde. O PSOL é um partido que pode transformar essa realidade. As políticas de saúde devem estar atreladas ao aprimoramento dos serviços de saúde pública e isto deve se concretizar com ações de prevenção de doenças e tratamento eficazes. Para isso é necessária ampliação das unidades de saúde existentes, construção de novas unidades, aquisição de equipamentos para realização de procedimentos de média e alta complexidade, pois não é possível saúde pública onde o setor público é absolutamente dependente de prestadores privados ou filantrópicos. Essa lógica se fortalece com as politicas federais e estaduais, pois os dois entes têm tido como políticas públicas de saúde repasse de recursos as entidades privadas e filantrópicos, pouquíssimo ou nenhum investimento nas unidades próprias de saúde. Além disso, o avanço das Organizações  de Serviços – OS - no município do Rio de Janeiro tem se expandindo, pois é um dos municípios do estado do Rio de Janeiro que assina as políticas que já são executas pelo estado do Rio de Janeiro e pelo Governo Federal. Não podemos deixar de citar a importância da retomada de concursos públicos em todos os âmbitos para a saúde, além da correção dos salários, porque o que se vem praticando são contratos diretos ou terceirizações dos profissionais e dessa forma trabalhadores da saúde vivem cada vez mais sufocados tanto economicamente, quanto na execução das suas atividades profissionais.
Fonte: Coordenação Campo Fortalecer o Psol-RJ
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Vamos mudar o Brasil! por Gianfrancesco Santos


Autor: Gian Santos – Coordenador estadual e nacional do Movimento Contestação. Militante do Movimento Socialismo e Liberdade RJ, construindo o campo Fortalecer o PSOL.


Manifestação em Frente ao Palácio Piratini
O momento da eleição é um momento importante para as escolha dos representantes que devem fazer as mudanças necessárias em nossa cidade, estado e país. Sabemos que esse não é um fim e sim uma parte importante dessa mudança, onde não podemos deixar de dar nossa contribuição.
O jovem que irá completar 16 anos até o dia da eleição ou tem 17 anos já pode tirar o titulo eleitoral e começar a escolher quem governará sua cidade pelos próximos 04 anos!

É isso mesmo!

Você já tem a chance de escolher quem vai ser seus representantes e como eles devem agir em prol da sua comunidade.
É Verdade que não votar até os 18 anos não é crime eleitoral, mas por que perder a chance de evitar que políticos corruptos sejam eleitos? Que o dinheiro dos nossos impostos sejam mal administrados? E que nossa cidade não tenha dinheiro para a educação pública, cultura, lazer, etc? Sim, votar com 16 e 17 anos é um direito e não uma obrigação!
Desde o ano de 1988 que o voto aos 16 anos se tornou uma lei. Um direito conquistado pela juventude, como muitos outros que lutamos para conseguir. Os jovens sempre foram protagonistas de mudanças em nosso país. Faça seu titulo eleitoral e comece a construir esta mudança você também.

Conteste! Não dá pra perder essa chance, pois o prazo é só até o dia 09 de maio.
Você pode tirar pela internet, de forma muito fácil, é só entrar em www.tse.jus.br e fazer o pré cadastro e depois ir até o tribunal eleitoral mais perto de sua casa.
Nessa eleição vote, faça a diferente, seja PSOL!

Epidemia de dengue tem responsável!

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Epidemia de dengue tem responsável
 O Rio de Janeiro vem sofrendo há  mais de vinte anos com sucessivas epidemias de dengue,que obviamente são fruto de descaso absoluto com a saúde pública. Não há uma preocupação em se resolver esse problema que assola todo Brasil, mas que tem se apresentado de forma gravíssima no Estado do Rio de Janeiro e no município do Rio de Janeiro.
      Os municípios são responsáveis pela execução do combate ao mosquito transmissor e o tratamento dos doentes em todas as unidades de saúde, muito diferente do que se faz, pois tanto o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti, quanto ao tratamento são precaríssimos. No caso do combate ao, Aedes aegypti, há carência de profissionais, ou seja, não há profissionais suficientes para cobrir todo o território municipal, no trabalho de inspeção e aplicação de inseticidas,quando extremamente necessário , importantíssimas na  prevenção da dengue, além disso, não há uma política de saneamento para o município ,que deveria ter como metas principais: água encanada, esgoto e destino adequado, assim como coleta de lixo regular, pois a falta dessas políticas fazem com que o ambiente seja propício a proliferação do mosquito.
     Outra questão importante é a necessidade do cuidado com a saúde dos/as trabalhadores/as que utilizam inseticidas, que também são negligenciados, não se é disponibilizado equipamentos de proteção. Quanto as unidades Ambulatoriais e Hospitalares não conseguem realizar diagnostico precoce na maioria das vezes, que é fundamental no tratamento da dengue, pois quanto mais tarde o inicio do tratamento, pioram-se as possibilidades de recuperação e portanto ocasionando agravamento do quadro e morte. A não realização de diagnóstico precoce deve- se fundamentalmente a falta de unidades ambulatoriais, hospitalares, profissionais e de equipamentos.
Sendo assim, não podemos tratar a dengue como uma epidemia sem responsável. O estado é responsável pelo combate, assim como ao tratamento aos doentes já diagnosticados. Não podemos esquecer a responsabilidade das prefeituras nessa eleição e temos opção de mudança. A opção é o PSOL!
Maria do Socorro é coordenadora de combate a dengue a mais de 20 anos. Participa do Movimento Socialismo e Liberdade e do campo Fortalecer o PSOL. Diretora do Sintrasef e da coordenação nacional da Intersindical.
 
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