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Pesquisa mostra que população do Rio reprova gestão de Eduardo Paes

quinta-feira, 28 de junho de 2012 0 comentários
Eduardo Paes anda preocupado com o que as pesquisas mostram
O prefeito Eduardo Paes deveria olhar com mais atenção as pesquisas que o apontam como favorito para as eleições municipais do Rio. É fato que a aprovação do seu governo e a sua pessoal lhe garantem um certo conforto, mas quando o eleitor é perguntado sobre fatos concretos do seu governo, o resultado é um desastre para o prefeito do Rio.

Essa diferença entre a vida real e a vida virtual é fruto da maneira de administrar de Eduardo Paes, que usa e abusa do dinheiro público para propaganda e expõe a sua imagem pessoal ao máximo, dando a impressão de ser um prefeito presente na vida das pessoas.
Mas vamos aos números que acabo de receber onde foi perguntado a 1.000 moradores do Rio de Janeiro como avaliam a atuação de Eduardo Paes e do seu governo em algumas áreas e serviços da prefeitura.
Saúde
Ótimo…………………………. 1%
Bom……………………………. 9%
Nem bom, nem ruim…… 18%
Ruim…………………………. 18%
Péssimo…………………….. 52%
Não opinou…………………. 2%
Vejam que a soma de ótimo e bom atinge apenas 10%, enquanto ruim e péssimo chega a 70%. Essa é a realidade que as pessoas terão que discutir na campanha eleitoral, e quem conhece os hospitais e postos de saúde da prefeitura sabe que os números são verdadeiros, porque não há médicos, nem remédios, apenas fachadas e nomes bonitos como Clínica da Família.
Transporte coletivo
Ótimo…………………………… 2%
Bom……………………………. 23%
Nem bom, nem ruim…….. 28%
Ruim…………………………… 19%
Péssimo………………………. 26%
Não opinou…………………… 2%
Mais uma vez o ruim e péssimo somados (45%) superam muito a soma de bom e ótimo fica em 25%. O povo sabe que a máfia dos ônibus controla o transporte coletivo do Rio e Eduardo Paes faz parte dela.
Trânsito
Ótimo…………………………. 1%
Bom………………………….. 16%
Nem bom, nem ruim…… 22%
Ruim…………………………. 21%
Péssimo…………………….. 39%
Não opinou…………………. 1%
O levantamento foi feito há 15 dias, portanto antes da Rio + 20. Imaginem agora se fosse feita uma pergunta sobre trânsito. Imaginem também se Paes levar adiante a loucura de derrubar o viaduto da Perimetral.
Calçamento de ruas
Ótimo…………………………. 2%
Bom………………………….. 19%
Nem bom, nem ruim…… 33%
Ruim…………………………. 16%
Péssimo…………………….. 28%
Não opinou…………………. 2%
O povo não acredita mais na propaganda da Operação Asfalto Liso porque as ruas do subúrbio e da Zona Oeste ou continuam na lama ou então receberam remendos que não duram 3 meses.. Percebam que a diferença entre o bom / ótimo em relação ao ruim / péssimo é negativa para o prefeito em 23 pontos percentuais.
Lazer
Ótimo…………………………. 3%
Bom………………………….. 20%
Nem bom, nem ruim…… 31%
Ruim…………………………. 17%
Péssimo…………………….. 27%
Não opinou…………………. 3%
Mais uma vez o ruim / péssimo dá quase o dobro do bom / ótimo. Paes só investe em lazer na Zona Sul e na Barra.
Funcionalismo municipal
Ótimo…………………………. 2%
Bom………………………….. 20%
Nem bom, nem ruim…… 31%
Ruim…………………………. 15%
Péssimo…………………….. 22%
Não opinou………………… 10%
Os funcionários públicos da prefeitura perderam inúmeros benefícios durante o governo de Eduardo Paes e vão cobrar a fatura nas eleições.
Limpeza pública
Ótimo…………………………. 4%
Bom………………………….. 27%
Nem bom, nem ruim…… 32%
Ruim…………………………. 13%
Péssimo…………………….. 24%
Não opinou…………………. 1%
É um dos melhores desempenhos do prefeito, assim mesmo com 6 pontos percentuais negativos. E ressalte-se que revela que a limpeza pública piorou em várias áreas da cidade, porque na época Cesar Maia o índice de satisfação dos cariocas era bem superior. É o resultado do desmonte que Paes está promovendo na COMLURB.
Escolas e creches
Ótimo…………………………. 4%
Bom………………………….. 26%
Nem bom, nem ruim…… 31%
Ruim…………………………. 13%
Péssimo…………………….. 25%
Não opinou…………………. 2%
Os resultados mostram que na educação Paes também falou muito, mas os resultados da Educação Básica são uma tragédia.
E pra finalizar um fato curioso revelado pela pesquisa.
Segurança Pública
A política de segurança pública tem sido exaltada por toda a mídia, que afirma que o Rio está pacificado, mas vejam o resultado dos 1000 cariocas entrevistados, que reflete o resultado de todas as regiões da cidade, exceto da Zona Sul.
Ótimo…………………………. 2%
Bom………………………….. 11%
Nem bom, nem ruim…… 23%
Ruim…………………………. 21%
Péssimo…………………….. 42%
Não opinou…………………. 2%
Reparem que não é por acaso que nos últimos dias, o secretário Beltrame anunciou o reforço de policiamento nas zonas Norte e Oeste, assim como na Baixada. Quem não mora na Zona Sul sabe bem o que representou a diminuição do policiamento ostensivo e a migração de bandidos. Embora a mídia esconda, a população sofre os horrores na pele. A medida anunciada por Beltrame foi tramada por Cabral e Paes para tentar ajudar a campanha do prefeito.
Por que Eduardo Paes está preocupado com a eleição
Em todas as áreas de atuação da prefeitura, a população reprova Eduardo Paes e está insatisfeita. Com esses números alguém pode afirmar que Eduardo Paes é favorito? A eleição não se dará na lua, e sim na cidade do Rio de Janeiro com seus hospitais, creches e escolas; seu trânsito, seus funcionários públicos. O desempenho de Paes será avaliado e a verdade será mostrada de forma contundente na campanha eleitoral, sem a blindagem da mídia. O eleitorado menos esclarecido vai descobrir que aquele problema na sua rua, o abandono na escola do seu filho ou no posto de saúde do seu bairro têm culpado com nome e sobrenome: Eduardo Paes. E vai perceber que aquele moço sorridente que está todos os dias nos noticiários é na verdade seu algoz. Eduardo Paes pode enganar o povo por algum tempo, mas não todo o povo, todo o tempo.
Em tempo: Imaginem se Paes não tivesse a blindagem da mídia e não torrasse milhões em propaganda enganosa. Com esses números desastrosos seria carta fora do baralho eleitoral.

Contra o golpe no Paraguai!

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Queridos amigos e amigas da América Latina,


O Presidente do Paraguai foi afastado do governo em um julgamento relâmpago sem direito à defesa em um verdadeiro golpe de Estado. A América Latina não pode aceitar o retorno dos atentados contra a democracia em nossa região. Vamos pedir aos líderes do Mercosul e da Unasul que utilizem seu poder para exigir a volta da democracia no Paraguai! Assine essa petição urgente agora:
Assine a Peticao!
Desde a última sexta-feira, o mundo está escandalizado com a destituição ilegal do Presidente do Paraguai. Muito sangue já foi derramado em toda a região para garantir a democracia e agora não podemos ficar de braços cruzados, assistindo a imposição de outro golpe de Estado na América Latina.Em menos de dois dias, Fernando Lugo (eleito popularmente em 2008), foi acusado e condenado em um julgamento político sumário pelo Congresso Paraguaio, sem direito à defesa. Nenhum criminoso na América Latina foi condenado de forma tão rápida, mesmo pelos crimes mais atrozes. Os países vizinhos já condenaram este golpe de estado parlamentar. Mas se levantarmos nossas vozes pelo Paraguai, podemos frear esse ataque à democracia e evitar o efeito dominó na região.Os líderes do Mercosul e da Unasul se reúnem esta sexta-feira na Argentina. Vamos construir uma petição enorme exigindo que cumpram sua cláusula democrática, suspendendo o Paraguai até que se restabeleça a ordem democrática. Assine agora a petição e compartilhe urgentemente. Entregaremos esta mensagem diretamente na reunião do Mercosul e da Unasul:http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bUisHab&v=15554 O Congresso acusou o presidente Lugo de descumprir suas obrigações e de estar por trás do assassinato de 11 camponeses no território privado de um grande latifundiário da oposição. Mas até o momento não foi feita qualquer investigação judicial profunda para esclarecer esses fatos, enquanto líderes camponeses no Paraguai estão organizando campanhas por todo o país para defender Lugo.Pode haver divergências sobre Lugo e seu projeto político, mas o que está em jogo aqui é a democracia. Não podemos deixar que um presidente eleito por seus concidadãos seja derrubado por forças obscuras. A forma repentina como se deu a destituição do Presidente levanta suspeitas sobre uma conspiração dos conservadores, que representam os latifundiários de um dos países mais desiguais da América Latina. “Considerando que se trata de um processo para a remoção de um Chefe de Estado, é altamente questionável que este aconteça, respeitando o devido processo para a realização de um julgamento imparcial, em apenas 24h” afirmou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Chega! Vamos unir nossas vozes para pedir aos líderes do Mercosul e da Unasul que condenem o novo governo Paraguaio e exijam a instituição um governo democrático e legal. Faltam dois dias para a reunião do Mercosul em Mendoza! Assine esta petição e compartilhe com todos os seus amigos:http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bUisHab&v=15554 Cada novo governo latino-americano que se ergue por meio da força e contra a ordem democrática, deixa um legado de violência, abuso e injustiça que não temos porque suportar. Nossas democracias não aguentam mais golpes ou atentados, por isso devemos nos unir mais uma vez para exigir respeito ao poder popular no Paraguai.Com esperança e determinação,Pedro, Laura, Alice, Ben, Ricken, Antonia e todo a equipe da AvaazMais informações:Destituição de Lugo no Paraguai foi golpe de Estado, diz Cristina Kirchiner (G1)http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/destituicao-de-lugo-no-paraguai-foi-golpe-de-estado-diz-cristina-kirchner.html Paraguai: Lugo procura países do Mercosul e reafirma que sofreu golpe de Estado (UOL)http://tudonahora.uol.com.br/noticia/mundo/2012/06/24/193981/paraguai-lugo-procura-paises-do-mercosul-e-reafirma-que-sofreu-golpe-de-estado Senado Paraguaio destitui Lugo e golpe relâmpago é consolidado (Carta Capital)http://www.cartacapital.com.br/internacional/senado-paraguaio-destitui-lugo-e-golpe-relampago-e-consolidado/ Para especialista, oposição promove um “golpe disfarçado” contra Lugo no Paraguai (UOL)http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/06/21/especialista-ve-golpe-disfarcado-no-paraguai.htm Alba: Movimentos sociais condenam golpe no Paraguai (Sul 21)http://sul21.com.br/jornal/2012/06/alba-movimentos-sociais-condenam-golpe-no-paraguai-e-pedem-mobilizacao-por-lugo/ Caso Lugo: democracia não é apenas assunto interno (Blog Marcelo Semer)http://blogdomarcelosemer.blogs.terra.com/2012/06/27/caso-lugo-democracia-nao-e-apenas-assunto-interno/
terça-feira, 26 de junho de 2012 0 comentários
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Julgamento político a Fernando Lugo: Dardo ao coração de Unasul - por Juan Carlos Díaz Guerrero

Redação Central, 26 jun (Prensa Latina) Os acontecimentos de 21 e 22 de junho no Paraguai que levaram à ruína do governo do presidente constitucional Fernando Lugo ficarão como outro capítulo nefasto da história republicana do pequeno país sul-americano e da América Latina.

O golpe de Estado de novo tipo - chame-se julgamento político - aprovado por uma ampla maioria no Congresso pela câmara de deputados e senadores, longe de intimidar, ratifica que a direita paraguaia e mundial permanece à espreita das mudanças que estão ocorrendo hoje na América Latina.

Não importa que o processo iniciado em 2008 com a chegada do bispo católico à presidência não seja dos mais radicais do continente nem que o poder fático tenha permanecido intacto nos quase quatro anos que governou.

As forças reacionárias paraguaias, do continente e internacionais, se preocuparam mais pela maneira como a nação sul-americana, de pouco mais de seis milhões de habitantes, foi se inserindo, não com poucos tropeços, na onda integracionista da região.

A ameaça de julgamento político pendeu como espada de Dâmocles sobre Lugo desde o início de seu mandato e foi utilizada mais de vinte vezes pelas forças políticas opositoras para ter em xeque o mandatário e seu governo.

Entre os argumentos utilizados pela direita em todo este período, estiveram acusações de incapacidade para governar, supostos vínculos com o autodenominado Exército do Povo Paraguaio e com o sequestro do pecuarista Fidel Zabala.

Esta feroz campanha, que não parou nem um instante, incluiu também a suposta "incitação à luta de classes" por parte do presidente e o escândalo pela denúncia de três mulheres que exigiam reconhecimento de paternidade de seus respectivos filhos.

No final do ano passado, Lugo foi acusado e ameaçado com julgamento político por ter supostamente violado o artigo 143 da Constituição ao assinar o chamado Protocolo de Montevidéu, Usahia II, sobre o compromisso com a democracia.

Os governantes dos Estados e países associados assinaram esse documento na reunião de cúpula do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), realizada no Uruguai em 20 de dezembro de 2011.

A última ameaça e a gota d'água usada como "justificativa" para levar o governante a julgamento surgiu de um duvidoso e trágico acontecimento do qual foram vítimas mortais 11 camponeses e seis policiais quando estes últimos tentaram desalojar os trabalhadores rurais de uma fazenda cujo proprietário é do Partido Colorado.

Ainda que nunca antes existiu consenso no Parlamento entre as diferentes forças políticas, sendo a maioria opositora de colorados e liberais do Partido Radical Autêntico (PLRA), agora prevaleceu a quase total unanimidade entre os Deputados e no Senado.

Esse é um elemento importante a se considerar em um país onde atingir o consenso majoritário passa por intensas negociações, e mais ainda, com a rivalidade política manifesta entre liberais e colorados, não apenas no âmbito ideológico.

Importante lembrar que Lugo chega ao governo sustentado por uma aliança de partidos políticos e movimentos sociais, cuja base eleitoral fundamental foi o próprio PLRA, força que o acompanhou com altos e baixos, a favor e contra até sua destituição.

A carência de uma base política e parlamentar que o apoiassem e o contar com uma esquerda dispersa e, por momentos, assustada, constituíram elementos essenciais da fragilidade de seu governo, no qual a negociação sempre foi uma válvula de escape.

Outros dois aspectos interessantes vinculados ao questionado julgamento político, foram sua realização a nove meses das eleições gerais de 2013 e a rapidez com que os legisladores de ambas câmaras se puseram de acordo e o executaram.

Os partidos tradicionais vêm se preparando com tudo para recuperar o espaço perdido e é bastante provável que cheguem de novo ao poder, sem um rival atraente por parte da esquerda e uma figura ao redor da qual se poderia reunir uma aliança, ainda que nada esteja ainda definido.

Chama a atenção também, que em ocasiões anteriores setores como o da Igreja, empresarial e pecuarista se opuseram à realização desse engendro constitucional, agora se mobilizaram ou aprovaram abertamente a aplicação do artigo 225 da Lei suprema, como foi o caso da Conferência Episcopal Paraguaia.

O golpe de Estado, disfarçado por uma suposta legalidade constitucional, acontece faltando pouco tempo para que o Paraguai passe ao Peru a presidência pró tempore da União de Nações Sul-americanas (UNASUL).

Também não pode se ignorar que no vizinho Brasil mais de uma centena de chefes de Estado e de Governo participavam na reunião Rio+20 sobre sustentabilidade meioambiental.

Pode se interpretar que os acontecimentos na nação guarani são um dardo envenenado disparado contra o bloco subregional e tudo o que este representa desde o ponto de vista da integração da América do Sul.

Por isso, este golpe à democracia ultrapassa as fronteiras paraguaias e se insere em um novo capítulo de servidão da direita latino-americana e internacional contra os povos do continente.

Não cabem dúvidas que por trás deste sinistro plano - repetido uma e outra vez na história da América Latina - estão as mãos escuras dos Estados Unidos, principal interessado em conseguir o retrocesso continental.

O sociólogo paraguaio Tomás Palau, falecido recentemente, assegurou em entrevista à Prensa Latina que seu país "em certa medida, é essencial para as pretensões estadunidenses, não só por sua localização geográfica, senão pela adesão das lideranças políticas com respeito à relação com Estados Unidos".

No período de 35 anos que governou o ditador Alfredo Stroessner (1954-1989) - disse Palau - mais de uma geração de políticos se formaram nessa "incubadora", todos iguais desde o ponto de vista ideológico.

GRÉCIA: Quando a Verdadeira POLÍTICA ENTRA EM CENA

terça-feira, 12 de junho de 2012 0 comentários
GRÉCIA: Quando a Verdadeira POLÍTICA ENTRA EM CENA

08/06/2012
SEGÚN K. ISYCHOS, RESPONSABLE DE EXTERIORES DE SYRIZA"El 75% de la deuda es ilegal y vamos a promover una auditoría en toda la UE"




“Entre el 70 y el 75% de la deuda griega es ilegal. Lo primero que haremos tras las elecciones será establecer una moratoria del pago de tres a cinco años, luego promoveremos un congreso europeo en el que nos sentemos los representantes de los países endeudados y los acreedores para acordar el esquema de una auditoría en toda Europa”. Estas son las subversivas intenciones de la coalición de izquierda Syriza, como ha adelantado a El Confidencial Kostas Isychos, responsable de política exterior de la formación, que según las encuestas obtendría una victoria por la mínima en el país heleno el próximo 17 de junio.La experiencia de Argentina y Ecuador, que declararon parte de su deuda ilegal, es el espejo al que se mirará Syriza

La experiencia de Argentina y Ecuador -ambos países declararon parte de su deuda ilegal- es el espejo en el que quieren mirarse los responsables de esta coalición donde se aglutinan militantes de un amplio espectro ideológico, desde socialdemócratas que rompieron con el Pasok y demócratas radicales, hasta comunistas leninistas.

El momento político de los PIGS
El discurso de este político griego, que tiene todas las papeletas para convertirse en Ministro de Asuntos Exteriores si finalmente Syriza toma el poder en medio del polvorín griego, está cargado de guiños a “los pueblos de la periferia europea”, a quienes pretende demostrar que sí se puede dar un golpe sobre la mesa y rechazar las políticas impuestas por la troika. “Estamos a punto de entrar en un nuevo momento histórico en el que cambiarán las piezas del tablero, tanto dentro de Grecia como en el resto de Europa. Nosotros serviremos como ejemplo poniendo la primera piedra, pero España, Italia, Portugal, Irlanda y el resto de países deben seguirnos para reeditar, en un futuro cercano, la historia bíblica de David contra Goliat. Juntos libraremos la batalla final de la guerra contra los oscuros intereses de los bancos y especuladores”.

La hoja de ruta para consumar este giro de timón en las políticas comunitarias ya ha sido trazada con “la familia de la izquierda europea”. Se trata de un programa común “con las bases de una nueva economía”. Entre los aliados más incondicionales Isychos destaca a Izquierda Unida, Rifondazione Comunista, Partie Communiste Français y la nueva izquierda alemana.

Este nuevo momento histórico del que Syriza se autoproclama como protagonista se sustenta en la piedra angular de la posible quiebra de la moneda única. La formación de izquierda no contempla en su programa la salida del euro –aunque alguna corriente interna si aboga por esta solución–, pero al mismo tiempo juegan con la ambigüedad al izar la bandera antimemorándum, cuya consecuencia directa sería la expulsión de la eurozona. Syriza ha trazado una hoja de ruta para Europa con Izquierda Unida, Rifondazione Comunista, Partie Communiste Français y otros partidos de izquierda

Esta coalición se siente con la sartén por el mango y parece estar tensando la cuerda para cambiar la relación de fuerzas en la UE. “Estamos mandando un mensaje a los pueblos de Europa para que se sumen a la construcción de una nueva unión porque el default de Grecia sería una bomba para la UE y toda la economía mundial. Entraríamos en una nueva guerra fría que ya está alimentando la canciller alemana poniéndonos en el dilema de aceptar las condiciones de la troika o volver al dracma”. Además, apunta que la propia aceptación de la troika implicaría por sí misma una salida del euro a medio plazo.

De producirse la expulsión de Grecia de la eurozona, Isychos reconoce que cuentan con un plan B, pero prefiere ocultar sus comodines a los ojos de la "élite europea". Este político sí avanza que se negociarían tratados bilaterales con Turquía y Rusia, pero reconoce como "uno de sus grandes problemas", la definición de "las estrategias a seguir ante nuestra salida de la UE".

Movimientos diplomáticos en las relaciones internacionales

Las amenazas de aislamiento tampoco son creíbles para la formación que podría gobernar Grecia. “Sólo veo un aislamiento en las políticas de austeridad”, responde Isychos dándole la vuelta a las amenazas alemanas: “El verdadero aislamiento es el de las políticas ultraliberales que la canciller Angela Merkel quiere implantar en Europa, como se demostró en el rechazo frontal de varios miembros del G8”. Para Isychos, la UE no representa los intereses de los pueblos porque “unos vivimos en el sótano y otros en la terraza tomando el sol”. Una desigualdad que califica de “robo” porque “si sumas todas las deudas de Europa verás cómo coinciden con el superávit de la economía alemana”.Si sumas todas las deudas de Europa verás cómo coinciden con el superávit de la economía alemana

El escenario poselectoral en Grecia, explica Isychos, significará el derrumbe del neoliberalismo y el reequilibro de los países, basado en la profundización de la solidaridad, la igualdad y la democracia directa. De consumarse los resultados aportados por las encuestas, el escenario europeo camina hacia una transformación radical, bien porque cambiará la relación de fuerzas actual con una Alemania en el centro de la toma de decisiones, bien porque Grecia saldrá de la eurozona dejando la puerta abierta al resto de países con dificultades para asumir sus deudas. De darse este contexto la UE dejará de ser tal como la conocemos actualmente.

En el discurso de Isychos no aparece la terminología bélica intercalada por azar, pues es consciente de que sin conflicto no se producirán transformaciones reales. Syriza ha intensificado sus contactos con Rusia y Turquía, los hermanos mayores que asegurarían la supervivencia del país y su legitimidad en la arena de las relaciones internacionales. Sobre todo, si se tiene en cuenta que uno de los objetivos más a corto plazo de la formación es “recortar drásticamente los gastos militares para destinarlos a la manutención de la población, pues sólo en las calles de Atenas ya vagan 30.000 indigentes y el desempleo juvenil asciende al 57%”. Una opción que a medio plazo desembocaría en la salida de la OTAN, “pero vamos a hacerlo todo en base a la legalidad internacional”.

“Nuestro balón de oxígeno es el 15M”
¿Cómo puede un partido residual capitalizar todo el descontento social de un país y atraer incluso al voto antisistema, tradicionalmente abstencionista? Isychos apunta que los indignados españoles contagiaron a los indignados de la Plaza Sintagma y estos últimos a la propia coalación. “Desde las primeras protestas hemos salido a las calles, no con la intención de atraer votos porque siempre prescindimos de siglas y banderas, pero participamos en estas nuevas formas de hacer política que nos han influido y redescubierto la democracia. Por eso creo que el movimiento de los indignados iniciado en España es nuestro balón de oxígeno. Gracias a este movimiento la gente ha vuelto a hablar de política y se ha impulsado la democracia directa. Esta retroalimentación entre pueblo y partidos políticos es necesaria para reconstruir el país y sin esta alianza nunca hubiésemos alcanzado los resultados de las últimas elecciones”.El objetivo más a corto plazo de la formación es recortar drásticamente los gastos militares para destinarlos a la manutención de la población.

La capitalización de los apoyos de la ciudadanía que salió a las calles de Grecia inspirada por el 15M no será suficiente para obtener una mayoría holgada en las elecciones. Ante esta realidad, el representante de política exterior de Syriza asegura que contemplan con firmeza una alianza poselectoral con Dimar –socialdemócratas– y con el partido ecologista, en caso de que entre en el Parlamento heleno. Aunque parezcan presuntuosas las palabras de Isychos después de que el líder de Dimar, Fotis Kuvelis, no se cansase de repetir durante la campaña electoral su rechazo a esta opción, asegura que tienen una relación programática con ellos, "pero como suele ocurrir en momentos preelectorales para ganar más votos da la impresión de que estamos confrontados”. La alianza que seguro no se producirá es con el Pasok: “Nunca pactaremos con los responsables políticos que nos han convertido en un país del tercer mundo”.
El buró político de Syriza, el pasado viernes en Atenas, presentando su programa.
Fonte: `POR-Espanha
 
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