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Nada deve parecer natural!

quarta-feira, 4 de julho de 2012 0 comentários
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito
como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar

Bertolt Brecht
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Freixo Neles!

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Foto: Vamos compartilhar!!!

Todos esperamos por flores nessa eleição ! Compartilhem essa mensagem. JUNTOS SOMOS FREIXO !

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Foto: Todos esperamos por flores nessa eleição ! Compartilhem essa mensagem. JUNTOS SOMOS FREIXO !
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Foto: Globalizaram o medo, o ódio, o terror
o conflito, a fome, a miséria 

Conformados passam os dias
Inconformados somos todos os dias

O amor é maior que o cifrão
Renasce o poeta da revolução

Nada deve parecer natural
Nada deve parecer impossível de mudar

O PSOL

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O PSOL, em seu curto trajeto, já deixou uma trajetória. Somos um movimento organizado não nos trilha com sua história. História essa construída padrões formais, mas que pensa os novos por milhares de militantes e atividades de norte a movimentos em curso e contribui para o sul de nosso país. Militantes esses que buscam a crescimento desses. Todos os movimentos da transformação dessa sociedade através das sociedade são fundamentais para expor a mobilizações cotidianas. Ativistas do movimen- fragilidade do sistema capitalista. A todo tempo to sindical, estudantil, ambiental, popular, entre surgem as contradições desse sistema. outras diversas organizações que construímos Devemos aproveita-las, para com o povo para aglutinar forças para construção de um consciente, buscar um novo olhar para essa mundo novo. sociedade e enfim, superar o sistema capitalista. Nós formamos o Movimento Socialismo e Liberdade, pois temos a convicção que o PSOL é um partido necessário e juntamos forças com diversos trabalhadores/as e estudantes do Rio de Janeiro e Mato Grosso na construção dessa ferramenta para contribuir na transformação real. abril de 2012 MOVIMENTO SOCIALISMO E LIBERDADE

Pesquisa mostra que população do Rio reprova gestão de Eduardo Paes

quinta-feira, 28 de junho de 2012 0 comentários
Eduardo Paes anda preocupado com o que as pesquisas mostram
O prefeito Eduardo Paes deveria olhar com mais atenção as pesquisas que o apontam como favorito para as eleições municipais do Rio. É fato que a aprovação do seu governo e a sua pessoal lhe garantem um certo conforto, mas quando o eleitor é perguntado sobre fatos concretos do seu governo, o resultado é um desastre para o prefeito do Rio.

Essa diferença entre a vida real e a vida virtual é fruto da maneira de administrar de Eduardo Paes, que usa e abusa do dinheiro público para propaganda e expõe a sua imagem pessoal ao máximo, dando a impressão de ser um prefeito presente na vida das pessoas.
Mas vamos aos números que acabo de receber onde foi perguntado a 1.000 moradores do Rio de Janeiro como avaliam a atuação de Eduardo Paes e do seu governo em algumas áreas e serviços da prefeitura.
Saúde
Ótimo…………………………. 1%
Bom……………………………. 9%
Nem bom, nem ruim…… 18%
Ruim…………………………. 18%
Péssimo…………………….. 52%
Não opinou…………………. 2%
Vejam que a soma de ótimo e bom atinge apenas 10%, enquanto ruim e péssimo chega a 70%. Essa é a realidade que as pessoas terão que discutir na campanha eleitoral, e quem conhece os hospitais e postos de saúde da prefeitura sabe que os números são verdadeiros, porque não há médicos, nem remédios, apenas fachadas e nomes bonitos como Clínica da Família.
Transporte coletivo
Ótimo…………………………… 2%
Bom……………………………. 23%
Nem bom, nem ruim…….. 28%
Ruim…………………………… 19%
Péssimo………………………. 26%
Não opinou…………………… 2%
Mais uma vez o ruim e péssimo somados (45%) superam muito a soma de bom e ótimo fica em 25%. O povo sabe que a máfia dos ônibus controla o transporte coletivo do Rio e Eduardo Paes faz parte dela.
Trânsito
Ótimo…………………………. 1%
Bom………………………….. 16%
Nem bom, nem ruim…… 22%
Ruim…………………………. 21%
Péssimo…………………….. 39%
Não opinou…………………. 1%
O levantamento foi feito há 15 dias, portanto antes da Rio + 20. Imaginem agora se fosse feita uma pergunta sobre trânsito. Imaginem também se Paes levar adiante a loucura de derrubar o viaduto da Perimetral.
Calçamento de ruas
Ótimo…………………………. 2%
Bom………………………….. 19%
Nem bom, nem ruim…… 33%
Ruim…………………………. 16%
Péssimo…………………….. 28%
Não opinou…………………. 2%
O povo não acredita mais na propaganda da Operação Asfalto Liso porque as ruas do subúrbio e da Zona Oeste ou continuam na lama ou então receberam remendos que não duram 3 meses.. Percebam que a diferença entre o bom / ótimo em relação ao ruim / péssimo é negativa para o prefeito em 23 pontos percentuais.
Lazer
Ótimo…………………………. 3%
Bom………………………….. 20%
Nem bom, nem ruim…… 31%
Ruim…………………………. 17%
Péssimo…………………….. 27%
Não opinou…………………. 3%
Mais uma vez o ruim / péssimo dá quase o dobro do bom / ótimo. Paes só investe em lazer na Zona Sul e na Barra.
Funcionalismo municipal
Ótimo…………………………. 2%
Bom………………………….. 20%
Nem bom, nem ruim…… 31%
Ruim…………………………. 15%
Péssimo…………………….. 22%
Não opinou………………… 10%
Os funcionários públicos da prefeitura perderam inúmeros benefícios durante o governo de Eduardo Paes e vão cobrar a fatura nas eleições.
Limpeza pública
Ótimo…………………………. 4%
Bom………………………….. 27%
Nem bom, nem ruim…… 32%
Ruim…………………………. 13%
Péssimo…………………….. 24%
Não opinou…………………. 1%
É um dos melhores desempenhos do prefeito, assim mesmo com 6 pontos percentuais negativos. E ressalte-se que revela que a limpeza pública piorou em várias áreas da cidade, porque na época Cesar Maia o índice de satisfação dos cariocas era bem superior. É o resultado do desmonte que Paes está promovendo na COMLURB.
Escolas e creches
Ótimo…………………………. 4%
Bom………………………….. 26%
Nem bom, nem ruim…… 31%
Ruim…………………………. 13%
Péssimo…………………….. 25%
Não opinou…………………. 2%
Os resultados mostram que na educação Paes também falou muito, mas os resultados da Educação Básica são uma tragédia.
E pra finalizar um fato curioso revelado pela pesquisa.
Segurança Pública
A política de segurança pública tem sido exaltada por toda a mídia, que afirma que o Rio está pacificado, mas vejam o resultado dos 1000 cariocas entrevistados, que reflete o resultado de todas as regiões da cidade, exceto da Zona Sul.
Ótimo…………………………. 2%
Bom………………………….. 11%
Nem bom, nem ruim…… 23%
Ruim…………………………. 21%
Péssimo…………………….. 42%
Não opinou…………………. 2%
Reparem que não é por acaso que nos últimos dias, o secretário Beltrame anunciou o reforço de policiamento nas zonas Norte e Oeste, assim como na Baixada. Quem não mora na Zona Sul sabe bem o que representou a diminuição do policiamento ostensivo e a migração de bandidos. Embora a mídia esconda, a população sofre os horrores na pele. A medida anunciada por Beltrame foi tramada por Cabral e Paes para tentar ajudar a campanha do prefeito.
Por que Eduardo Paes está preocupado com a eleição
Em todas as áreas de atuação da prefeitura, a população reprova Eduardo Paes e está insatisfeita. Com esses números alguém pode afirmar que Eduardo Paes é favorito? A eleição não se dará na lua, e sim na cidade do Rio de Janeiro com seus hospitais, creches e escolas; seu trânsito, seus funcionários públicos. O desempenho de Paes será avaliado e a verdade será mostrada de forma contundente na campanha eleitoral, sem a blindagem da mídia. O eleitorado menos esclarecido vai descobrir que aquele problema na sua rua, o abandono na escola do seu filho ou no posto de saúde do seu bairro têm culpado com nome e sobrenome: Eduardo Paes. E vai perceber que aquele moço sorridente que está todos os dias nos noticiários é na verdade seu algoz. Eduardo Paes pode enganar o povo por algum tempo, mas não todo o povo, todo o tempo.
Em tempo: Imaginem se Paes não tivesse a blindagem da mídia e não torrasse milhões em propaganda enganosa. Com esses números desastrosos seria carta fora do baralho eleitoral.

Contra o golpe no Paraguai!

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Queridos amigos e amigas da América Latina,


O Presidente do Paraguai foi afastado do governo em um julgamento relâmpago sem direito à defesa em um verdadeiro golpe de Estado. A América Latina não pode aceitar o retorno dos atentados contra a democracia em nossa região. Vamos pedir aos líderes do Mercosul e da Unasul que utilizem seu poder para exigir a volta da democracia no Paraguai! Assine essa petição urgente agora:
Assine a Peticao!
Desde a última sexta-feira, o mundo está escandalizado com a destituição ilegal do Presidente do Paraguai. Muito sangue já foi derramado em toda a região para garantir a democracia e agora não podemos ficar de braços cruzados, assistindo a imposição de outro golpe de Estado na América Latina.Em menos de dois dias, Fernando Lugo (eleito popularmente em 2008), foi acusado e condenado em um julgamento político sumário pelo Congresso Paraguaio, sem direito à defesa. Nenhum criminoso na América Latina foi condenado de forma tão rápida, mesmo pelos crimes mais atrozes. Os países vizinhos já condenaram este golpe de estado parlamentar. Mas se levantarmos nossas vozes pelo Paraguai, podemos frear esse ataque à democracia e evitar o efeito dominó na região.Os líderes do Mercosul e da Unasul se reúnem esta sexta-feira na Argentina. Vamos construir uma petição enorme exigindo que cumpram sua cláusula democrática, suspendendo o Paraguai até que se restabeleça a ordem democrática. Assine agora a petição e compartilhe urgentemente. Entregaremos esta mensagem diretamente na reunião do Mercosul e da Unasul:http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bUisHab&v=15554 O Congresso acusou o presidente Lugo de descumprir suas obrigações e de estar por trás do assassinato de 11 camponeses no território privado de um grande latifundiário da oposição. Mas até o momento não foi feita qualquer investigação judicial profunda para esclarecer esses fatos, enquanto líderes camponeses no Paraguai estão organizando campanhas por todo o país para defender Lugo.Pode haver divergências sobre Lugo e seu projeto político, mas o que está em jogo aqui é a democracia. Não podemos deixar que um presidente eleito por seus concidadãos seja derrubado por forças obscuras. A forma repentina como se deu a destituição do Presidente levanta suspeitas sobre uma conspiração dos conservadores, que representam os latifundiários de um dos países mais desiguais da América Latina. “Considerando que se trata de um processo para a remoção de um Chefe de Estado, é altamente questionável que este aconteça, respeitando o devido processo para a realização de um julgamento imparcial, em apenas 24h” afirmou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Chega! Vamos unir nossas vozes para pedir aos líderes do Mercosul e da Unasul que condenem o novo governo Paraguaio e exijam a instituição um governo democrático e legal. Faltam dois dias para a reunião do Mercosul em Mendoza! Assine esta petição e compartilhe com todos os seus amigos:http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bUisHab&v=15554 Cada novo governo latino-americano que se ergue por meio da força e contra a ordem democrática, deixa um legado de violência, abuso e injustiça que não temos porque suportar. Nossas democracias não aguentam mais golpes ou atentados, por isso devemos nos unir mais uma vez para exigir respeito ao poder popular no Paraguai.Com esperança e determinação,Pedro, Laura, Alice, Ben, Ricken, Antonia e todo a equipe da AvaazMais informações:Destituição de Lugo no Paraguai foi golpe de Estado, diz Cristina Kirchiner (G1)http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/destituicao-de-lugo-no-paraguai-foi-golpe-de-estado-diz-cristina-kirchner.html Paraguai: Lugo procura países do Mercosul e reafirma que sofreu golpe de Estado (UOL)http://tudonahora.uol.com.br/noticia/mundo/2012/06/24/193981/paraguai-lugo-procura-paises-do-mercosul-e-reafirma-que-sofreu-golpe-de-estado Senado Paraguaio destitui Lugo e golpe relâmpago é consolidado (Carta Capital)http://www.cartacapital.com.br/internacional/senado-paraguaio-destitui-lugo-e-golpe-relampago-e-consolidado/ Para especialista, oposição promove um “golpe disfarçado” contra Lugo no Paraguai (UOL)http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/06/21/especialista-ve-golpe-disfarcado-no-paraguai.htm Alba: Movimentos sociais condenam golpe no Paraguai (Sul 21)http://sul21.com.br/jornal/2012/06/alba-movimentos-sociais-condenam-golpe-no-paraguai-e-pedem-mobilizacao-por-lugo/ Caso Lugo: democracia não é apenas assunto interno (Blog Marcelo Semer)http://blogdomarcelosemer.blogs.terra.com/2012/06/27/caso-lugo-democracia-nao-e-apenas-assunto-interno/
terça-feira, 26 de junho de 2012 0 comentários
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Julgamento político a Fernando Lugo: Dardo ao coração de Unasul - por Juan Carlos Díaz Guerrero

Redação Central, 26 jun (Prensa Latina) Os acontecimentos de 21 e 22 de junho no Paraguai que levaram à ruína do governo do presidente constitucional Fernando Lugo ficarão como outro capítulo nefasto da história republicana do pequeno país sul-americano e da América Latina.

O golpe de Estado de novo tipo - chame-se julgamento político - aprovado por uma ampla maioria no Congresso pela câmara de deputados e senadores, longe de intimidar, ratifica que a direita paraguaia e mundial permanece à espreita das mudanças que estão ocorrendo hoje na América Latina.

Não importa que o processo iniciado em 2008 com a chegada do bispo católico à presidência não seja dos mais radicais do continente nem que o poder fático tenha permanecido intacto nos quase quatro anos que governou.

As forças reacionárias paraguaias, do continente e internacionais, se preocuparam mais pela maneira como a nação sul-americana, de pouco mais de seis milhões de habitantes, foi se inserindo, não com poucos tropeços, na onda integracionista da região.

A ameaça de julgamento político pendeu como espada de Dâmocles sobre Lugo desde o início de seu mandato e foi utilizada mais de vinte vezes pelas forças políticas opositoras para ter em xeque o mandatário e seu governo.

Entre os argumentos utilizados pela direita em todo este período, estiveram acusações de incapacidade para governar, supostos vínculos com o autodenominado Exército do Povo Paraguaio e com o sequestro do pecuarista Fidel Zabala.

Esta feroz campanha, que não parou nem um instante, incluiu também a suposta "incitação à luta de classes" por parte do presidente e o escândalo pela denúncia de três mulheres que exigiam reconhecimento de paternidade de seus respectivos filhos.

No final do ano passado, Lugo foi acusado e ameaçado com julgamento político por ter supostamente violado o artigo 143 da Constituição ao assinar o chamado Protocolo de Montevidéu, Usahia II, sobre o compromisso com a democracia.

Os governantes dos Estados e países associados assinaram esse documento na reunião de cúpula do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), realizada no Uruguai em 20 de dezembro de 2011.

A última ameaça e a gota d'água usada como "justificativa" para levar o governante a julgamento surgiu de um duvidoso e trágico acontecimento do qual foram vítimas mortais 11 camponeses e seis policiais quando estes últimos tentaram desalojar os trabalhadores rurais de uma fazenda cujo proprietário é do Partido Colorado.

Ainda que nunca antes existiu consenso no Parlamento entre as diferentes forças políticas, sendo a maioria opositora de colorados e liberais do Partido Radical Autêntico (PLRA), agora prevaleceu a quase total unanimidade entre os Deputados e no Senado.

Esse é um elemento importante a se considerar em um país onde atingir o consenso majoritário passa por intensas negociações, e mais ainda, com a rivalidade política manifesta entre liberais e colorados, não apenas no âmbito ideológico.

Importante lembrar que Lugo chega ao governo sustentado por uma aliança de partidos políticos e movimentos sociais, cuja base eleitoral fundamental foi o próprio PLRA, força que o acompanhou com altos e baixos, a favor e contra até sua destituição.

A carência de uma base política e parlamentar que o apoiassem e o contar com uma esquerda dispersa e, por momentos, assustada, constituíram elementos essenciais da fragilidade de seu governo, no qual a negociação sempre foi uma válvula de escape.

Outros dois aspectos interessantes vinculados ao questionado julgamento político, foram sua realização a nove meses das eleições gerais de 2013 e a rapidez com que os legisladores de ambas câmaras se puseram de acordo e o executaram.

Os partidos tradicionais vêm se preparando com tudo para recuperar o espaço perdido e é bastante provável que cheguem de novo ao poder, sem um rival atraente por parte da esquerda e uma figura ao redor da qual se poderia reunir uma aliança, ainda que nada esteja ainda definido.

Chama a atenção também, que em ocasiões anteriores setores como o da Igreja, empresarial e pecuarista se opuseram à realização desse engendro constitucional, agora se mobilizaram ou aprovaram abertamente a aplicação do artigo 225 da Lei suprema, como foi o caso da Conferência Episcopal Paraguaia.

O golpe de Estado, disfarçado por uma suposta legalidade constitucional, acontece faltando pouco tempo para que o Paraguai passe ao Peru a presidência pró tempore da União de Nações Sul-americanas (UNASUL).

Também não pode se ignorar que no vizinho Brasil mais de uma centena de chefes de Estado e de Governo participavam na reunião Rio+20 sobre sustentabilidade meioambiental.

Pode se interpretar que os acontecimentos na nação guarani são um dardo envenenado disparado contra o bloco subregional e tudo o que este representa desde o ponto de vista da integração da América do Sul.

Por isso, este golpe à democracia ultrapassa as fronteiras paraguaias e se insere em um novo capítulo de servidão da direita latino-americana e internacional contra os povos do continente.

Não cabem dúvidas que por trás deste sinistro plano - repetido uma e outra vez na história da América Latina - estão as mãos escuras dos Estados Unidos, principal interessado em conseguir o retrocesso continental.

O sociólogo paraguaio Tomás Palau, falecido recentemente, assegurou em entrevista à Prensa Latina que seu país "em certa medida, é essencial para as pretensões estadunidenses, não só por sua localização geográfica, senão pela adesão das lideranças políticas com respeito à relação com Estados Unidos".

No período de 35 anos que governou o ditador Alfredo Stroessner (1954-1989) - disse Palau - mais de uma geração de políticos se formaram nessa "incubadora", todos iguais desde o ponto de vista ideológico.

GRÉCIA: Quando a Verdadeira POLÍTICA ENTRA EM CENA

terça-feira, 12 de junho de 2012 0 comentários
GRÉCIA: Quando a Verdadeira POLÍTICA ENTRA EM CENA

08/06/2012
SEGÚN K. ISYCHOS, RESPONSABLE DE EXTERIORES DE SYRIZA"El 75% de la deuda es ilegal y vamos a promover una auditoría en toda la UE"




“Entre el 70 y el 75% de la deuda griega es ilegal. Lo primero que haremos tras las elecciones será establecer una moratoria del pago de tres a cinco años, luego promoveremos un congreso europeo en el que nos sentemos los representantes de los países endeudados y los acreedores para acordar el esquema de una auditoría en toda Europa”. Estas son las subversivas intenciones de la coalición de izquierda Syriza, como ha adelantado a El Confidencial Kostas Isychos, responsable de política exterior de la formación, que según las encuestas obtendría una victoria por la mínima en el país heleno el próximo 17 de junio.La experiencia de Argentina y Ecuador, que declararon parte de su deuda ilegal, es el espejo al que se mirará Syriza

La experiencia de Argentina y Ecuador -ambos países declararon parte de su deuda ilegal- es el espejo en el que quieren mirarse los responsables de esta coalición donde se aglutinan militantes de un amplio espectro ideológico, desde socialdemócratas que rompieron con el Pasok y demócratas radicales, hasta comunistas leninistas.

El momento político de los PIGS
El discurso de este político griego, que tiene todas las papeletas para convertirse en Ministro de Asuntos Exteriores si finalmente Syriza toma el poder en medio del polvorín griego, está cargado de guiños a “los pueblos de la periferia europea”, a quienes pretende demostrar que sí se puede dar un golpe sobre la mesa y rechazar las políticas impuestas por la troika. “Estamos a punto de entrar en un nuevo momento histórico en el que cambiarán las piezas del tablero, tanto dentro de Grecia como en el resto de Europa. Nosotros serviremos como ejemplo poniendo la primera piedra, pero España, Italia, Portugal, Irlanda y el resto de países deben seguirnos para reeditar, en un futuro cercano, la historia bíblica de David contra Goliat. Juntos libraremos la batalla final de la guerra contra los oscuros intereses de los bancos y especuladores”.

La hoja de ruta para consumar este giro de timón en las políticas comunitarias ya ha sido trazada con “la familia de la izquierda europea”. Se trata de un programa común “con las bases de una nueva economía”. Entre los aliados más incondicionales Isychos destaca a Izquierda Unida, Rifondazione Comunista, Partie Communiste Français y la nueva izquierda alemana.

Este nuevo momento histórico del que Syriza se autoproclama como protagonista se sustenta en la piedra angular de la posible quiebra de la moneda única. La formación de izquierda no contempla en su programa la salida del euro –aunque alguna corriente interna si aboga por esta solución–, pero al mismo tiempo juegan con la ambigüedad al izar la bandera antimemorándum, cuya consecuencia directa sería la expulsión de la eurozona. Syriza ha trazado una hoja de ruta para Europa con Izquierda Unida, Rifondazione Comunista, Partie Communiste Français y otros partidos de izquierda

Esta coalición se siente con la sartén por el mango y parece estar tensando la cuerda para cambiar la relación de fuerzas en la UE. “Estamos mandando un mensaje a los pueblos de Europa para que se sumen a la construcción de una nueva unión porque el default de Grecia sería una bomba para la UE y toda la economía mundial. Entraríamos en una nueva guerra fría que ya está alimentando la canciller alemana poniéndonos en el dilema de aceptar las condiciones de la troika o volver al dracma”. Además, apunta que la propia aceptación de la troika implicaría por sí misma una salida del euro a medio plazo.

De producirse la expulsión de Grecia de la eurozona, Isychos reconoce que cuentan con un plan B, pero prefiere ocultar sus comodines a los ojos de la "élite europea". Este político sí avanza que se negociarían tratados bilaterales con Turquía y Rusia, pero reconoce como "uno de sus grandes problemas", la definición de "las estrategias a seguir ante nuestra salida de la UE".

Movimientos diplomáticos en las relaciones internacionales

Las amenazas de aislamiento tampoco son creíbles para la formación que podría gobernar Grecia. “Sólo veo un aislamiento en las políticas de austeridad”, responde Isychos dándole la vuelta a las amenazas alemanas: “El verdadero aislamiento es el de las políticas ultraliberales que la canciller Angela Merkel quiere implantar en Europa, como se demostró en el rechazo frontal de varios miembros del G8”. Para Isychos, la UE no representa los intereses de los pueblos porque “unos vivimos en el sótano y otros en la terraza tomando el sol”. Una desigualdad que califica de “robo” porque “si sumas todas las deudas de Europa verás cómo coinciden con el superávit de la economía alemana”.Si sumas todas las deudas de Europa verás cómo coinciden con el superávit de la economía alemana

El escenario poselectoral en Grecia, explica Isychos, significará el derrumbe del neoliberalismo y el reequilibro de los países, basado en la profundización de la solidaridad, la igualdad y la democracia directa. De consumarse los resultados aportados por las encuestas, el escenario europeo camina hacia una transformación radical, bien porque cambiará la relación de fuerzas actual con una Alemania en el centro de la toma de decisiones, bien porque Grecia saldrá de la eurozona dejando la puerta abierta al resto de países con dificultades para asumir sus deudas. De darse este contexto la UE dejará de ser tal como la conocemos actualmente.

En el discurso de Isychos no aparece la terminología bélica intercalada por azar, pues es consciente de que sin conflicto no se producirán transformaciones reales. Syriza ha intensificado sus contactos con Rusia y Turquía, los hermanos mayores que asegurarían la supervivencia del país y su legitimidad en la arena de las relaciones internacionales. Sobre todo, si se tiene en cuenta que uno de los objetivos más a corto plazo de la formación es “recortar drásticamente los gastos militares para destinarlos a la manutención de la población, pues sólo en las calles de Atenas ya vagan 30.000 indigentes y el desempleo juvenil asciende al 57%”. Una opción que a medio plazo desembocaría en la salida de la OTAN, “pero vamos a hacerlo todo en base a la legalidad internacional”.

“Nuestro balón de oxígeno es el 15M”
¿Cómo puede un partido residual capitalizar todo el descontento social de un país y atraer incluso al voto antisistema, tradicionalmente abstencionista? Isychos apunta que los indignados españoles contagiaron a los indignados de la Plaza Sintagma y estos últimos a la propia coalación. “Desde las primeras protestas hemos salido a las calles, no con la intención de atraer votos porque siempre prescindimos de siglas y banderas, pero participamos en estas nuevas formas de hacer política que nos han influido y redescubierto la democracia. Por eso creo que el movimiento de los indignados iniciado en España es nuestro balón de oxígeno. Gracias a este movimiento la gente ha vuelto a hablar de política y se ha impulsado la democracia directa. Esta retroalimentación entre pueblo y partidos políticos es necesaria para reconstruir el país y sin esta alianza nunca hubiésemos alcanzado los resultados de las últimas elecciones”.El objetivo más a corto plazo de la formación es recortar drásticamente los gastos militares para destinarlos a la manutención de la población.

La capitalización de los apoyos de la ciudadanía que salió a las calles de Grecia inspirada por el 15M no será suficiente para obtener una mayoría holgada en las elecciones. Ante esta realidad, el representante de política exterior de Syriza asegura que contemplan con firmeza una alianza poselectoral con Dimar –socialdemócratas– y con el partido ecologista, en caso de que entre en el Parlamento heleno. Aunque parezcan presuntuosas las palabras de Isychos después de que el líder de Dimar, Fotis Kuvelis, no se cansase de repetir durante la campaña electoral su rechazo a esta opción, asegura que tienen una relación programática con ellos, "pero como suele ocurrir en momentos preelectorales para ganar más votos da la impresión de que estamos confrontados”. La alianza que seguro no se producirá es con el Pasok: “Nunca pactaremos con los responsables políticos que nos han convertido en un país del tercer mundo”.
El buró político de Syriza, el pasado viernes en Atenas, presentando su programa.
Fonte: `POR-Espanha
quarta-feira, 30 de maio de 2012 0 comentários
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Opinião pessoal e preconceito são coisas diferentes. Denuncie os crimes de ódio na internet!



Nos últimos tempos temos acompanhado na internet, sobretudo nas redes sociais uma fantástica liberdade de expressão e facilidade de comunicação. Este certamente é um fenômeno que não havíamos contemplado antes.
Muito embora essa ‘facilitação’ da comunicação tenha facilitado muito para os ativistas políticos e sociais, essa mesma brecha vem sendo utilizada para a disseminação de preconceitos de todos os tipos.
Ao mesmo tempo que os ativistas vêm utilizando as redes para semear ideias novas, grupos de ódio utilizam da mesmas ferramentas, argumentando ‘liberdade de expressão’.  Precisamos ter clareza sobre o que é livre expressão e manifestação do pensamento e o que é disseminação de ódio.
Segundo a Constituição Brasileira, somos todos iguais, independente da cor, origem, sexo, identidade de gênero, idade ou religião. Mas sabemos que esses aspectos não são respeitados na sua totalidade.
Apesar da constituição nos  proporcionar essa igualdade, os nossos direitos não vem sedo respeitados, por isso mesmo existem as diversas frentes de luta: mulheres, negr@s, indígenas, LGBTTTs, etc...
No entanto, esse ‘fenômeno’, trouxe a tona intolerâncias explicitas nos diversos meios de comunicação, profundamente debatidos nas redes sociais. Temos como exemplo as declarações do Deputado Jair Bolsonaro em um programa de tv. Após negar as declarações, o deputado foi levado (por esse motivo e tantos outros) diversas vezes pela Comissão de Ética, por homofobia, sexismo e racismo.
Outro que se aproveitou para disseminar seu ódio, foi o grupo que alimentava o Blog Silvio Koerich. O autor inicial propagou a ideia, mas por ser investigado pelo massacre do Realengo, desistiu do blog, mas um grupo de ‘mascus’ (como eles se auto proclamam) foi descoberto e preso por sexismo.
Mais recente, foi a punição da estudante de direito, que durante as eleições de 2010 foi processada pela OAB por ofensa a nordestinos no twitter. Nos últimos dias ela foi julgada e condenada por crime de ódio, além de sofrer sérias retaliações profissionais.
Se você perceber nas redes sociais, nos blogs que acompanha, em sites diverso, não divulgue: DENUNCIE!
Policia federal: http://www.dpf.gov.br/simba/fale-conosco/denuncias

Serra repete discurso pró-ALCA da campanha de Alckmin

segunda-feira, 28 de maio de 2012 0 comentários

Serra repete discurso pró-ALCA da campanha de Alckmin


 
o caracterizar Mercosul como uma "farsa" e defender a "flexibilização" do bloco, o ex-governador José Serra repete discurso usado na campanha de Geraldo Alckmin em 2006. Menor peso para o Mercosul e retomada das negociações para uma Área de Livre Comércio nas Américas fazem parte da agenda política do PSDB. Senador tucano chegou a prever que "ALCA sairia com ou sem o Brasil". E o governador mineiro Aécio Neves enviou carta ao presidente Lula, em 2003, propondo que Belo Horizonte fosse a sede da ALCA.
O pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), vem tentando consertar as críticas que fez ao Mercosul durante palestra na Federação de Indústrias de Minas Gerais. Serra disse que o bloco sulamericano era uma “farsa” e “uma barreira para que o Brasil possa fazer acordos comerciais”.

Diante da repercussão negativa das declarações, especialmente nos países parceiros do Brasil no Mercosul, o ex-governador de São Paulo recuou dizendo que defende apenas a “flexibilização do bloco”. “O Mercosul deve ser flexibilizado de modo a evitar que seja um obstáculo para políticas mais agressivas de acordos internacionais”, disse Serra em entrevista à Folha de S.Paulo. A mudança de discurso, na verdade, foi uma troca de seis por meia dúzia. A integração sulamericana nunca faz parte da agenda de Serra e de seu partido o PSDB.

Além de desastradas diplomaticamente, as declarações de Serra não são sequer originais. Elas foram repetidas por lideranças tucanas no início da campanha de Geraldo Alckmin, em 2006. Logo após ser anunciado como candidato do PSDB à presidência da República, Alckmin começou a discutir com um grupo de especialistas reunidos por ele, que recebeu o apelido de República dos Bandeirantes.

Esse grupo definiu a agenda do que seria um governo tucano no Brasil: reforma trabalhista radical, com corte de encargos e direitos; privatização de todos os bancos estaduais, fusão dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (ou seja, o fim deste último), adoção da política do déficit nominal zero, menor peso ao Mercosul e retomada das negociações da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).

Ao chamar o Mercosul de “farsa” e defender a “flexibilização” do bloco, Serra está apenas repetindo o que disseram em 2006, Roberto Giannetti da Fonseca (empresário, ex-secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior), Arthur Virgílio (então líder do PSDB no Senado) e o governador de Minas Gerais Aécio Neves, etre outros.

Em matéria publicada no dia 10 de janeiro de 2006, a Folha de S.Paulo definiu assim o pensamento de Giannetti da Fonseca sobre uma futura política externa tucana: “pouco simpático ao Mercosul no formato atual, cobra evolução mais rápida dos acordos comerciais com a ALCA e as negociações com a União Européia”. Em novembro de 2005, o senador Arthur Virgílio aproveitou a visita de George W. Bush para defender a retomada das negociações da ALCA.

Para Virgílio, a aliança comercial com os EUA era de interesse do Brasil e deveria “ser buscada e perseguida e não suportada ou adiada”. A ALCA surgirá com ou sem o Brasil, profetizou na época o senador tucano. “Sem o Brasil, ela fará a alegria do México”, acrescentou, defendendo que a prioridade da política externa brasileira deveria ser um pacto político com os EUA em troca de vantagens comerciais claras, incluindo aí a queda de barreiras alfandegárias.

Nenhuma das previsões do senador se concretizou. A ALCA não surgiu sem o Brasil e o México não fez a festa com ela. Quando a maioria dos governos da América Latina decidiu apostar na integração regional em detrimento da proposta da ALCA, o discurso tucano perdeu força, sendo agora recuperado por Serra.

A simpatia do PSDB em relação à ALCA manifestou-se também através de outras iniciativas. Em 2003, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, encaminhou correspondência ao presidente Lula apresentando a candidatura de Belo Horizonte para abrigar a sede permanente da secretaria geral da futura Área de Livre Comércio das Américas.

Na carta, Aécio defendeu, entre outras coisas, que o Brasil deveria incluir, na sua pauta de negociação sobre a criação da área de livre comércio hemisférica a proposta de trazer para cá a sede da organização. “A questão da cidade-sede da área de livre comércio torna-se particularmente estratégica. São evidentes os ganhos oriundos de abrigar a ALCA não apenas para Minas Gerais, mas para todo o Brasil”, profetizou o governador mineiro.
quinta-feira, 24 de maio de 2012 0 comentários

Ação de milícias e traficantes preocupa Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro

Gil Alessi
Do UOL, em São Paulo
Traficantes e milicianos preocupam a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro, que desde já prepara esquema que contará com as polícias Civil, Militar, Federal e o Exército. O temor é que a ação dos grupos criminosos tenham influência no voto do eleitor. Quatro vereadores eleitos pelos cariocas nas duas últimas eleições acabaram presos por ligação com milícias.

Imagens da corrida eleitoral pela Prefeitura do Rio de Janeiro

Foto 2 de 12 - 7.mar.2012 - Rodrigo Maia (esq.) e Clarissa Garotinho firmam candidatura a prefeitura do Rio de Janeiro pelo PR Pedro Kirilos / Agencia O Globo
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio espera um mapeamento, que é feito pelos setores de inteligência da polícia, sobre locais onde há a presença de milícias e facções para criar zonas de exclusão --onde haverá, no dia da eleição, policiamento reforçado contra a presença de "olheiros" de candidatos.
“Vamos examinar os locais onde possa haver influência negativa de certos grupos ligados ao tráfico e a milícias, e criar zonas de exclusão para garantir mais tranquilidade aos eleitores”, disse Luiz Zveiter, desembargador do TRE-RJ, em entrevista ao UOL. “Dessa forma pretendemos evitar a prática do curral eleitoral."
A Justiça Eleitoral carioca avalia ainda vetar celulares nas cabines de votação. “Já soubemos de casos em que ele [eleitor] era obrigado a tirar foto do seu voto para provar que apoiou um determinado candidato. Queremos acabar com essa forma de coação”, disse.
Os locais onde as zonas de exclusão vão funcionar não foram definidos, mas Zveiter adianta que alguns bairros tradicionalmente ligados a grupos milicianos, como Gardênia Azul, Campo Grande ou Rio das Pedras estarão entre eles, dependendo da avaliação dos serviços de inteligência da policia.
Neste ano, além de possíveis candidatos milicianos, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) é pré-candidato à prefeitura da cidade. Ele foi relator da CPI das Milícias em 2008, e recebeu inúmeras ameaças de morte por sua atuação contra grupos paramilitares.
“O Disque Denúncia Eleitoral, inaugurado pelo TRE-RJ dia 14 para receber informações sobre propaganda eleitoral antecipada e irregular, também é um canal para que a população denuncie candidatos ligados a milícias”, disse Zveiter.
“Vamos investigar tudo o que nos enviarem, mas é importante que sejam apresentadas provas, senão estamos de mãos atadas”, afirmou.
Para Ignácio Cano, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência, as medidas apenas atenuam o problema, pois o curral eleitoral não acontece apenas no dia da eleição.
“Em muitas comunidades certos candidatos são proibidos de fazer campanha. Há um candidato ligado à milícia, que acaba sendo o único que pode se manifestar no local. Isso também configura curral eleitoral”, afirmou.
“Nas eleições passadas, alguns candidatos só conseguiram entrar em determinadas comunidades com escolta policial. Isso não é a maneira adequada de se fazer campanha”,
disse.
Segundo o professor, as milícias aprenderam com os próprios erros.

Garotinho e Cesar Maia se unem em busca de sobrevivência política

  • Durante evento do DEM, reeditando o pacto que fracassou após um mês em 2007

“Antigamente os cabeças das organizações concorriam nas eleições. Hoje em dia muitos foram presos ou assassinados, e isso serviu de lição. Provavelmente teremos candidatos laranjas apoiados por milicianos, mas com uma ficha criminal limpa, para evitar problemas quando o partido entregar ao TRE sua lista”, disse.
“Por isso acredito que estes grupos paramilitares novamente elegerão candidatos”, afirmou.

Milicianos no poder

De acordo com uma lista divulgada pelo ex-deputado federal Fernando Gabeira, atualmente cerca de 160 comunidades cariocas são controladas por grupos milicianos, que além de impor seus candidatos, cobram taxas de TV a cabo (apelidada de "gatonet"), gás e transporte coletivo.

Políticos cariocas presos por envolvimento com milícias

Foto 2 de 7 - 1.jan.2009 - Cerimônia de posse dos 51 vereadores na Câmara Municipal do Rio, centro da cidade. Na foto, Cristiano Girão, eleito vereador pelo PMN. Ele foi preso em 2009 e condenado a 14 anos de prisão, pelo envolvimento com a milícia do bairro Gardênia Azul Marcos de Paula/AE
O número supera a quantidade de favelas dominadas pela maior facção ligada ao tráfico de drogas no Estado, o Comando Vermelho, que atua em aproximadamente 80 comunidades.
Desde 2007, quatro vereadores da capital fluminense já foram presos por crimes relacionados a atividades de milícia.
Quase todos faziam parte da Liga da Justiça, formada principalmente por policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários.
São eles o policial civil Jerônimo Guimarães (PMDB), vulgo Jerominho; o sargento da PM Cristiano Girão (PMN); Luiz André Ferreira da Silva (PR), o Deco; e Josinaldo Francisco da Cruz (DEM), o Nadinho de Rio das Pedras, assassinado em 2009.
Eles foram indiciados após o relatório final da CPI das Milícias apontar sua participação em esquemas de curral eleitoral, homicídio, extorsão e formação de quadrilha.
Já o deputado Jorge Babu, do PTN, foi condenado em 2010 a sete anos de prisão por formação de quadrilha. Ele foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como integrante de uma milícia na zona oeste da capital fluminense.
Em 2011, a juíza Patrícia Acioli, que investigava atividades de milicianos foi morta em Niterói, na porta de sua casa. Onze policiais militares foram acusados de envolvimento no assassinato.
quarta-feira, 23 de maio de 2012 0 comentários
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.110266849083043.15963.100002991865107&type=3

Ação direta contra a farsa da Rio+20. Nós somos Anonymous Nós somos Legião Não esquecemos Não perdoamos Espere por Nós Junte-se a Nós

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http://www.youtube.com/watch?v=vsq3ClcEfEY&feature=youtu.be
quinta-feira, 17 de maio de 2012 0 comentários

Cúpula dos povos

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Venha reinventar o mundo! Um chamado para a Cúpula dos Povos


O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 chama as organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares de todo o Brasil e do mundo para participar do processo que culminará na realização, em junho de 2012, do evento autônomo e plural, provisoriamente denominado Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD).
Há vinte anos, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92) e o ciclo social de conferências das Nações Unidas que a ela se seguiu discutiram os problemas globais que afetam a humanidade e pactuaram uma série de propostas para enfrentá-los (as Convenções sobre Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Desertificação, a Agenda 21, Carta da Terra, Declaração sobre Florestas, Declaração de Durban, entre outras). Mas aquilo que deveria ter sido o início da reversão das situações de miséria, injustiça social e degradação ambiental frustrou boa parte das esperanças depositadas nesse processo.
Sete bilhões de seres humanos vivem hoje as seqüelas da maior crise capitalista desde a de 1929. Vivem o aumento gigantesco da desigualdade social e da pobreza extrema, com a fome afligindo diretamente um bilhão de pessoas. Presenciam guerras e situações de violência endêmica e o crescimento do racismo e da xenofobia.
O sistema de produção e consumo capitalista, representado pelas grandes corporações, mercados financeiros e os governos que asseguram a sua manutenção, produz e aprofunda o aquecimento global e as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a escassez de água potável, o aumento da desertificação dos solos e da acidificação dos mares, em suma, a mercantilização de todas as dimensões da vida.
Enquanto estamos vivenciando uma crise civilizatória inédita, governos, instituições internacionais, corporações e amplos setores das sociedades nacionais, presos ao imediato e cegos ao futuro, agarram-se a um modelo de economia, governança e valores ultrapassado e paralisante. A economia capitalista, guiada pelo mercado financeiro global, continua apoiada na busca sem limites do lucro, na superexploração do trabalho – em especial o trabalho das mulheres e dos setores mais vulneráveis –, na queima dos combustíveis fósseis, na predação dos ecossistemas, no desenvolvimento igualado ao crescimento, na produção pela produção – baseada na descartabilidade e no desperdício e sem consideração pela qualidade da existência vivida.
Diante de tal conjuntura, o momento político propiciado pela Rio+20 constitui uma oportunidade única para “reinventar o mundo”, apontando saídas para o perigoso caminho que estamos trilhando. Mas, julgando pela ação dos atores hegemônicos do sistema internacional e pela mediocridade dos acordos internacionais negociados nos últimos anos, suas falsas soluções e a negligência de princípios já acordados na Rio92, entendemos que se não devemos deixar de buscar influenciar sua atuação, tampouco devemos ter ilusões que isso possa relançar um ciclo virtuoso de negociações e compromissos significantes para enfrentar os graves problemas com que se defronta a humanidade e a vida no planeta.
Entendemos que a agenda necessária para uma governança global democrática pressupõe um fim da condição atual de captura corporativa dos espaços multilaterais. Uma mudança somente virá da ação dos mais variados atores sociais: diferentes redes e organizações não-governamentais e movimentos sociais de distintas áreas de atuação, incluindo ambientalistas, trabalhadores/as rurais e urbanos, mulheres, juventude, movimentos populares, povos originários, etnias discriminadas, empreendedores da economia solidária, etc. Necessitamos construir um novo paradigma de organização social, econômica e política que – partindo das experiências de lutas reais destes setores e da constatação de que já existem condições materiais e tecnológicas para que novas formas de produção, consumo e organização política sejam estabelecidas – potencializem sua atuação.
A Rio+20 será um importante ponto na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental. Ela se soma ao processo que estamos construindo desde a Rio-92 e, em especial, a partir de Seattle, FSM, Cochabamba e que inclui as lutas por justiça climática para a COP 17 e frente ao G20. Este momento contribuirá para acumularmos forças na resistência e disputa por novos paradigmas baseados na defesa da vida e dos bens comuns. Assim, convidamos todos e todas para um primeiro seminário preparatório desta Cúpula dos Povos, no dia 2 de julho de 2011, na cidade do Rio de Janeiro para – juntos e juntas – construirmos um processo que culminará em nosso encontro em junho de 2012 e se desdobrará em novas dinâmicas.
Repassando Convites:
Rio+20: a natureza é uma mercadoria?

--
PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS - RJ
www.pmsrj.blogspot.com

Video na integra do marcelo Freixo no Roda Viva

segunda-feira, 14 de maio de 2012 0 comentários
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2eL6zAz_LaQ
sexta-feira, 11 de maio de 2012 0 comentários

Notícia

Roda Viva entrevista deputado Marcelo Freixo

Parlamentar participará do programa ao vivo nesta segunda-feira (14/5), a partir das 22h
Política
11/05/12 13:10 - Atualizado em 11/05/12 13:10
marcelo freixoO deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) participa do Roda Viva desta semana. O programa da TV Cultura vai ao ar ao vivo na segunda-feira (14/5), a partir das 22h.
No centro do Roda Viva, Freixo deve falar sobre o combate às milícias fluminenses. Em 2008, ele presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Ele relata receber constantes ameaças de grupos criminosos. Na última semana, entrou com pedido de abertura de CPI para investigar os contratos da empreiteira Delta com o governo estadual. Dirigentes da empresa são suspeitos de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, o Roda Viva conta, para esta edição, com os seguintes entrevistadores convidados: Marcelo Beraba (diretor da sucursal do Rio de Janeiro do jornal O Estado de S.Paulo), Luciano Suassuna (diretor de jornalismo do portal IG), Plínio Fraga (jornalista), Fernando Canzian (repórter especial do jornal Folha de S.Paulo) e Cristian Klein (repórter sênior de política do jornal Valor Econômico)

CELEBRIDADES DA MÚSICA BRASILEIRA APOIAM CANDIDATO DO PSOL.

quinta-feira, 10 de maio de 2012 1 comentários

PEC do trabalho escravo: votação é adiada por duas semanas

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PEC do trabalho escravo: votação é adiada por duas semanas
Qui, 10 de Maio de 2012 11:13
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 A falta de acordo impediu a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438, chamada de PEC do trabalho escravo, na noite de ontem (09/05), na Câmara dos Deputados. A PEC está há quase oito anos parada, tendo sido votada e aprovada em primeiro turno, em agosto de 2004.
O ponto que impediu a votação foi a divergência sobre o conceito do que é o trabalho escravo. Na verdade, a pressão é da bancada ruralista que teme a perda de terras, já que a PEC prevê como punição a desapropriação, sem direito de indenização, das terras urbanas ou rurais em que houver trabalhadores em condição análoga de escravidão. Os ruralistas querem que um projeto de lei defina o que é e pode ser considerado como trabalho escravo.
“O trabalho escravo é uma vergonha nacional, e há ainda enorme resistência. Querem modificar o conceito de trabalho escravo ou assemelhado ao trabalho escravo, trabalho degradante. Isso é uma manobra de quem quer que continue no Brasil essa prática vergonhosa, para justificar lucros fáceis num país que teve 300 anos de escravidão”, disse o deputado Ivan Valente.
“Não votar a PEC é ofensa à população, um desrespeito a nós mesmos, um jogo baixo e sujo”, afirmou o líder do PSOL, deputado Chico Alencar. “Há aqueles que são favoráveis ao trabalho exploratório, e são esses que não querem a votação.”
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, disse que a PEC do trabalho escravo será votada no dia 22 de maio.

Ato público
Na terça-feira, dia 8, ato público, que contou com presença de vários artistas, defendeu a votação da PEC 348. Na ocasião foi entregue ao presidente Marco Maia documento com mais de 60 mil assinaturas defendendo a aprovação da PEC do trabalho escravo.


Fonte: Liderança do Psol.
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Marcelo Freixo.
Assista ao pronunciamento de Freixo aqui ou leia abaixo:

“Estou entrando com mais um pedido de CPI para analisar todos os contratos da Delta. Vamos ver quem assina e quem não assina. (…) E é muito importante que esta Casa faça isso porque o Sr. Cavendish, em uma das gravações, diz: “Se eu botar 30 milhões nas mãos de um político, sou convidado para coisa à beça.” Não foi “à beça” que ele falou, não. Isso quem diz é o Sr. Cavendish. Quero saber o seguinte: ele botou 30 milhões na mão de alguém, ou um pouco mais, para ser convidado para jantar em Paris ou não? Quem diz que corrompe político é o Cavendish, o mesmo tão amigo do Governador. Então, precisamos saber se é um caso só de amizade ou se é um caso evidente de corrupção”, disse Marcelo Freixo. Leia mais abaixo:
“Sr. Presidente, Srs. Deputados, hoje (2/5), me parece que o microfone não está sendo muito disputado: tem pouca gente para falar. Não sei por quê. Muitas coisas deveriam ser explicadas, mas pouca gente presente para falar no dia de hoje.
Sr. Presidente, tem sapato que é luxuoso, caro, mas que dá um calo, que vou contar uma coisa: o calo é doído em alguns sapatos e não há esparadrapo ou band aid que resolva, porque ele vai ficar doendo.
Sr. Presidente, tenho muitos questionamentos sobre a crise política que o Rio de Janeiro se encontra neste momento. Antes de tudo, eu estive lendo atentamente o site da Delta Construções - não sei se os poucos Deputados presentes sabem – que fez um comunicado com 11 pontos, mas o que me interessa é o ponto 2 em que diz: “ Infelizmente a Delta Construções foi envolvida nesses lamentáveis episódios por atos de um diretor da empresa, afastado no dia 08 de março de 2012, até então responsável pela diretoria Centro-Oeste. Tais atos, que se tornaram públicos através da imprensa, eram inteiramente desconhecidos da administração dessa empresa por seus acionistas”.
Francamente, não sei o que os diretores da Delta pensam, mas certamente nos têm como idiotas. Quer dizer que o único problema envolvendo a Delta são os escândalos pessoais envolvendo um acionista, se esquecendo de dizer que esse acionista é o dono da Delta. Esse pequeno acionista é só o dono da empresa, e como se o problema do dono da empresa fossem os guardanapos na cabeça, não fossem os contratos sem licitação, não fosse o superfaturamento de obras, como se não fosse o grande problema, não a sua bebedeira, ou a sua breguice parisiense, mas, não, como se não fossem os aditivos milionários dos contratos, há tanto tempo no Rio de Janeiro.
O problema não está na postura pessoal do empresário, aliás, a postura pessoal mais condenável é do homem público, é do Governador e dos seus Secretários, não do empresário. O empresário se quiser botar guardanapo na cabeça, que o coloque onde quiser. O problema é quem o acompanha e quem paga a conta; este é o grande problema que devemos debater. Então, é lamentável a postura da Delta que se equivoca neste momento.
Depois quero aconselhar a todos que leiam o artigo de hoje do jornal O Globo, do jornalista Elio Gaspari, com o título: “Cabral quis ser chique, foi brega”. O artigo do Elio Gaspari é implacável. Ele chega a ser cruel com o Governador e há um momento em que ele diz: “É vulgar puxar celulares no Louis XV e chega a ser brega filmar a cena, mas, afinal, é uma noite de festa”. E nessa noite de festa tem momentos que são constrangedores, do Governador chegar para o empresário e falar: “Beija a sua mulher, abre a boca”. É uma desqualificação humana, não é uma desqualificação moral, é uma desqualificação humana. É constrangedor, é lamentável.
Eu não estou aqui para discutir o comportamento do Governador, dos seus estratégicos Secretários, porque não é à toa que quem aparece posando do lado do seu Canvendish é o Júlio Lopes e o Régis Fichtner; e quem aparece nas bebedeiras é o Secretário de Saúde Sérgio Cortes. Não é à toa que são esses os setores mais estratégicos para as noites parisienses, de um lado os contratos com as empreiteiras, do outro lado os contratos da saúde. Isso diz muito na arquitetura pemedebista de poder no Rio de Janeiro; diz muito ao modelo de poder do PMDB do Rio de Janeiro. Essas estruturas corruptas que têm nas empreiteiras e na saúde as suas grandes fontes. Por isso eram eles que estavam presentes lá, fora os outros bobos da corte.
Mas, Presidente, quero dizer que quando falamos da Delta, falamos de uma empresa cujo patrimônio líquido nos últimos dez anos, cresceu oitocentos e quatro por cento. Oitocentos e quatro por cento de crescimento no patrimônio líquido nos últimos dez anos! Estou falando de uma empresa que, de 2007 a 2011, teve mil quatrocentos e dezessete por cento de crescimento nos investimentos no governo federal. É curioso porque sempre se disse: “Olha, como é bom termos o governo estadual bem articulado ao municipal, bem articulado ao federal”. Também acho muito bom, mas não para isso, senhores! Mas não para fazer esse quintal de pouca vergonha e fazer com que a Delta pudesse operar dessa maneira em todos os governos! Talvez o problema não seja a Delta; talvez o problema sejam os governos.
Então, é uma empresa que cresceu assustadoramente e que tem cem por cento – cem por cento! – de seus negócios com o poder público. A Delta tem todos os contratos com o poder público, hoje operando no Brasil inteiro. Mas opera da maneira como aprendeu a operar no Rio de Janeiro, com o PMDB do Rio de Janeiro.
Sr. Presidente, é curioso ver também para quem a Delta fez doações de campanha. A Delta doou dois bilhões e trezentos - metade para o PMDB, metade para o PT. A doação da Delta de 2010, da campanha. Vejam para quem a Delta doou, para quem foi a doação de campanha da Delta, de 2010: metade do valor, que não é pequeno, foi para a conta do PT; a outra metade foi para a conta do PMDB. Está lá declarado. O que isso significa, em termos de Rio de Janeiro?
E é com esse mesmo empresário, que tem isenções, que ganha contratos sem licitação, que é doador de campanha, que o Governador viaja. Afinal de contas, essa viagem foi ou não foi oficial? No momento inicial, disse que sim; agora, diz que não. Se a viagem não foi oficial, quem pagou? Quem pagou essa viagem? Se foi o empreiteiro que pagou essa viagem, o Governador cometeu crime e tem que sofrer impeachment. Se não foi o empreiteiro que pagou essa viagem, com que dinheiro o Governador pagou? Só falta dizer que foi com o dinheiro da primeira-dama, que é muito bem remunerada, porque advoga para as empresas concessionárias do Estado, depois que ele assumiu o governo do Estado.
Então, é uma pouca vergonha; é uma pouca vergonha sem limites! Perderam completamente qualquer limite! E a certeza da impunidade levou a essa pasmaceira, a essas cenas patéticas, que têm que ter uma resposta desta Casa.
Quero dizer, Sr. Presidente, que eu, mais uma vez, assim como diversos outros parlamentares, estou entrando com mais um pedido de CPI. Vou pedir para que assinem, porque, se eles não têm o que esconder, então, não têm que ter medo de que investiguem. Já tem pedido de outras CPIs na Casa. Está aqui o Deputado Paulo Ramos, que sei que já tem desde o ano passado um pedido de CPI, mas estou apresentando outro, para analisar todos os contratos da Delta. Vamos ver quem assina e quem não assina. Porque essa é uma questão republicana. Temos que assinar todos os pedidos de CPI para que possamos investigar esse absurdo.
E os requerimentos de informação. Os requerimentos de informação, que esta Casa sequer publica. Deputado Paulo Ramos, no ano passado, sete Deputados – nós dois entre os quais – assinamos um requerimento de informação pedindo todos os contratos da Delta com o governo do Estado, em junho de 2011. Até hoje esta Casa não publicou – não publicou - o nosso requerimento de informação, o que será cobrado hoje.
Estou apresentando outro requerimento de informação pedindo cópia dos contratos da Cedae com a Delta, porque também é um mistério, e tem dinheiro que não acaba mais. Tem dinheiro que não acaba mais! Quero saber quais são esses contratos. Esta Casa tem que dar resposta a isso. Esta Casa não pode, neste momento, servir de esconderijo para cretinice de Governador. Esta Casa, neste momento, tem que atender ao interesse da população, e não atender à manobra de Governador, que sabe que a sua ‘breguice’ vai custar caro.
Quero, Sr. Presidente, dizer que, institucionalmente, nós estamos agindo. Politicamente também. Mas institucionalmente. Temos aqui, então, pedido de CPI, requerimento de informação, uma série de pedidos que são fundamentais. E é muito importante que esta Casa faça isso porque o Sr. Cavendish, em uma das gravações, diz – é o Sr. Cavendish quem diz: “Se eu botar 30 milhões nas mãos de um político, sou convidado para coisa à beça.” Não foi “à beça” que ele falou, não. Isso quem diz é o Sr. Cavendish.
Quero saber o seguinte: ele botou 30 milhões na mão de alguém, ou um pouco mais, para ser convidado para jantar em Paris ou não? Quem diz que corrompe político é o Cavendish, o mesmo tão amigo do Governador. Então, precisamos saber se é um caso só de amizade ou se é um caso evidente de corrupção. Não tem outro nome, Sr. Presidente, é corrupção.
Termino com um pequeno trecho do texto de Elio Gaspari. Ele diz o seguinte, Deputado Paulo Ramos, Deputada Lucinha, demais Deputados presentes em plenário:
(Lendo)
“O álbum fecha com a fotografia de quatro senhoras gargalhantes, no meio da rua, mostrando as solas de seus stilettos (duas vermelhas). Exibem como troféus os calçados de Christian Louboutin. Nos pés de Victoria Beckam (38 anos) ou de Lady Gaga (26 anos), eles têm a sua graça, mas tornaram-se adereços que, por manjados, tangenciam a vulgaridade. Não é à toa que Louboutin desenhou os modelos das dançarinas (topless) do cabaret Crazy Horse.”
Sr. Presidente, em se tratando do cabaré Rio de Janeiro, vai ter muito Governo tendo que fazer topless para se manter.
Obrigado”
*Marcelo Freixo – pronunciamento no plenário da Alerj em 2/5/12.
Assista ainda ao pronunciamento feito por Marcelo Freixo, no dia 25/4, sob o título “Delta, Cedae,

Delegação do Rio Grande do Sul com Marcelo Freixo no encontro de lutadores no RIo de Janeiro!

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quarta-feira, 9 de maio de 2012 0 comentários
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“Escola não é lugar para ter arma”

terça-feira, 8 de maio de 2012 0 comentários
“Escola não é lugar para ter arma”
 
“O policial de folga será contratado para trabalhar dentro de uma escola pública, podendo revistar os alunos - trabalhar armado numa escola pública. Com muita tranquilidade, quero dizer que isso é um absurdo, é a evidente tragédia anunciada. Já tem policial fazendo bico nas escolas públicas e o Secretário hoje disse: 'Não, mas vamos fazer o treinamento'. Eles já começaram a trabalhar; o treinamento vem daqui a pouco.
Escola não é lugar para ter arma. Não é possível imaginar que a escola pública seja um lugar para bico de policial armado. (…) Quero chamar atenção do policial porque, na hora em que acontecer uma tragédia, a responsabilidade não será do Secretário; a responsabilidade não será do comando da PM; a responsabilidade será daquele policial que estava ali e que vai ouvir: 'Está vendo: é desequilibrado, é débil mental', como o governador gosta de falar”, disse Marcelo Freixo, nesta quinta-feira (3/5), ao criticar a proposta do governo para acabar com o bico do policial e sugerir uma audiência pública em caráter de urgência para tratar o tema na Comissão de Educação da Alerj. Leia, abaixo, o pronunciamento completo:
“Sr. Presidente, Srs. Deputados, senhoras e senhores, quero ser breve mas não quero deixar de me pronunciar sobre um assunto que me preocupou bastante – que, desta vez, não é a Delta – e por isso pedi para o Sr. Deputado Robson Leite permanecer no plenário, pois é um assunto que teremos que tratar na Comissão de Educação desta Casa.
Hoje (3/5), nos jornais – e isso não foi debatido durante o dia, mas já falei rapidamente com o Presidente da Comissão de Educação, Deputado André Lazaroni - há uma informação que me preocupa bastante. Nós sabemos, e esse debate eu acompanhei pela Segurança Pública, que o Governo tem uma estratégia de enfrentamento do bico dos policiais. Ou seja, o policial que, no seu horário de folga, para completar o seu salário miserável, trabalha na rede privada, particular, faz o serviço de segurança privada, que é ilegal, mas que todo mundo sabe que acontece e que, se não fizer, não paga suas contas no final do mês. É fato.
O Governo resolveu criar o bico oficial. Isso já está debatido longamente. Até aí, é um bom debate. E que esses policiais estariam sendo contratados, em diversas circunstâncias. Para não fazerem esse bico irregular em algum lugar, oficialmente, ele faria esse bico. Ruim é que ele não tem o descanso; ruim é que o Governo não paga um salário digno para que ele não precise fazer o bico. Mas, enfim, diante desse quadro, o policial precisa ter uma complementação salarial. Aliás, diga-se de passagem, muitas vezes, no chamado “bico” ele ganha mais do que o salário. O bico, na verdade, é a Polícia, porque ele ganha mais por fora do que ganha como funcionário público. É uma inversão completa dos valores.
Mas o que me preocupou hoje é que um desses bicos, Deputado Robson Leite, será feito nas escolas públicas. O que isso quer dizer? O policial de folga será contratado para trabalhar dentro de uma escola pública, podendo revistar os alunos - trabalhar armado numa escola pública.
Com muita tranquilidade, quero dizer que isso é um absurdo, é a evidente tragédia anunciada. Evidente tragédia anunciada! Já tem policial fazendo bico nas escolas públicas e o Secretário hoje disse: “Não, mas vamos fazer o treinamento”. Eles já começaram a trabalhar; o treinamento vem daqui a pouco.
Escola não é lugar para ter arma. Escola não é lugar para ter arma. Não é possível imaginar que a escola pública seja um lugar para bico de policial armado. Não estou dizendo que o policial não tem que se aproximar da escola. Eu travei esse debate nas redes sociais hoje.
Deputado Robson Leite, quero dizer que acho ótimo que possamos aproximar a Polícia Militar e a Polícia Civil das escolas. Acho ótimo que façamos eventos com a Polícia Militar e com a Polícia Civil dentro das escolas. Acho ótimo que o pai policial frequente a escola e dialogue com a escola. Isso é uma coisa. A outra é o serviço de policiamento ostensivo armado ser feito dentro da escola para resolver um problema salarial do policial. Isso é uma atrocidade!
Quero chamar atenção do policial porque, na hora em que acontecer uma tragédia, a responsabilidade não será do Secretário; a responsabilidade não será do comando da PM; a responsabilidade será daquele policial que estava ali e que vai ouvir: “Está vendo: é desequilibrado, é débil mental, é desequilibrado”, como o Governador gosta de falar. Vai recair sobre ele.
Mas o argumento que usaram é que há escolas em áreas conflagradas de grupos armados. Aí você vai colocar um policial dentro da escola, podendo transferir o conflito armado para dentro da escola? Essa é a solução brilhante que o Governo encontrou?
Se existe uma área onde o crime está organizando, que a Polícia enfrente o crime que está organizando aquela área. Mas não: o crime fica ali, mas dentro da escola tem um policial. E na hora em que houver algum episódio dentro dessa escola, vai ter um tiroteio na escola? Porque o policial terá que agir. Ele é obrigado a agir, onde ele estiver. Ele vai agir com a arma de fogo dentro da escola?
Qual é o ganho? Isso não foi debatido com os professores, não foi debatido com os alunos, não foi debatido com os funcionários. Isso é pensado pela Segurança Pública, achando que resolverá o problema de violência na escola. O problema de violência na escola é de outra natureza; é um debate pedagógico, não é um debate militar.
Qual é o segundo passo? Arames, porta eletrônica, revista. As diferenças entre escolas e presídios vão ficar cada vez menores.
Isso é um absurdo! Isso é um absurdo pedagógico! Como se não bastasse todos os absurdos que as escolas públicas já vivem: não temos plano de cargos e salários; têm um salário aviltante; têm o resultado do rendimento escolar um dos piores do Brasil; professores insatisfeitos: evasão escolar, não bastasse isso, ainda criamos outro problema. Eu quero chamar a atenção e acho que a Comissão de Educação desta Casa tem que fazer uma Audiência Pública, urgente, antes que uma tragédia ocorra. Quer botar a Guarda Municipal na escola, que é uma guarda que não tem arma? Vamos fazer esse debate. Isso pode ser; pode ser. Mas tem que ser um debate com os profissionais da Educação.
Essa Guarda Municipal pode acionar um Polícia Militar numa situação emergencial? Isso é uma possibilidade. Isso é completamente diferente de um policial armado permanentemente dentro de uma escola pública, podendo revistar os alunos. Não é esse modelo de segurança que as escolas estão precisando hoje. Ontem, eu tive uma reunião longa com vários educadores e todos são contra essa posição. No entanto, não foram consultados. Mais uma vez, não foram consultados.
Nós fizemos uma Audiência Pública sobre violência na escola, em nenhum momento, nessa audiência, a sugestão dos professores, dos educadores, dos alunos, foi a da presença da Polícia Militar dentro da escola. Isso não apareceu em qualquer momento. Porque não é a saída; isso não resolve. Então, mais uma vez, o Governo erra por não ouvir as escolas; por não ouvir os educadores; por não ouvir os alunos. É um Governo que tem uma natureza autoritária. Então, fica aqui o apelo para que o Governo possa repensar essa medida. Porque tomou essa medida pensando na questão salarial do policial, mas não tomou as medidas corretas pela consequência pedagógica que isso pode ter. Um policial militar armado dentro de uma escola não soluciona o problema da violência real que existe nas escolas, que é um debate que precisa ser enfrentado e que pode causar outro problema de ordem muito mais séria. Arma não pode estar na escola; nem na mão do Estado nem na mão de qualquer outro agente. Então, é grave; isso é antipedagógico; isso não é correto. Está aqui um alerta no início desse debate, mas que lamentavelmente já foi colocado em prática.
Senhores, a Comissão de Educação desta Casa tem a – obrigação - de pautar uma Audiência Pública sobre o tema, chamando as Secretarias e de Educação, para chegarmos a um acordo dizendo: “Ótimo!” Não sou contra o pagamento dos policiais que melhore... Aliás, acho até que deveria ser através de um salário melhor; um salário mais digno, para que pudesse ter a folga, para que a sua folga pudesse ser com a sua família, o que não acontece hoje. Mas independente disso, colocá-lo armado numa escola é uma tragédia anunciada e, depois, o responsável por isso não será nem o Secretário de Educação nem o Secretário de Segurança, será o policial militar mais uma vez.
Obrigado, Presidente”.
*Marcelo Freixo – pronunciamento no plenário da Alerj nesta quinta-feira (3/5/12).
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Encontro de Lutadores reúne mais de 500 militantes no RJ

24/04/2012
Marcelo Freixo, Deputado Estadual pelo PSOL do Rio de Janeiro, fez painel de abertura do Encontro

Mais de 500 militantes de movimentos sindicais, sociais e políticos participaram, nos dias 20, 21 e 22 de Abril, do Encontro Nacional de Lutadores contra as repressões do Estado no Rio de Janeiro, organizado pela INTERSINDICAL, MAS,TLS,MTL,MES,UNIDOS PRA LUTAR,. Muitos militantes do Partido Socialismo e Liberdade também estiveram presentes nessa atividade.

Foram três dias com palestras e debates que tiveram início com o deputado estadual do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) no tema “Grandes obras e criminalização da pobreza” e continuaram com “Não à criminalização. Pelo direito de organização dos trabalhadores da Segurança pública”, que foram debatidos com policiais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e com o cabo dos bombeiros do RJ, Benevenuto Daciolo, que liderou a greve em janeiro deste ano, onde o governador Sérgio Cabral mandou prender e expulsou alguns dos bombeiros em greve por melhores salários e condições de trabalho.
Bombeiro: Benevenuto Daciolo.
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Fonte: www.intersindical.inf.br
 
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